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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Publicidade, Estudo de Impacte Ambiental e a United Resins na Figueira da Foz

A ler a referida publicidade em Verlag Dashofer http://energia.dashofer.pt/index.html "O estudo de Impacte Ambiental está a ganhar, dia após dia, cada vez mais importância na legitimação de determinados procedimentos e actividades. A United Resins constitui um bom exemplo dessa crescente importância. Esta empresa de resinas localizada na Figueira da Foz recebeu para iniciar e desenvolver a sua actividade mais de 3,5 milhões de euros do IAPMEI e 1,7 milhões de euros por parte do QREN. Tais valores demonstram que a United Resins terá a médio/longo prazo um peso considerável na economia nacional. No entanto, apesar desse peso, a United Resins está em risco de parar de funcionar devido ao facto de não ter efectuado o estudo de impacte ambiental necessário para o início da sua actividade. Para que também não corra o risco de assistir à paragem dos seus projectos por ausência deste tipo de estudo preparámos para si"

A River of Waste The Hazardous Truth About Factory Farms

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O impacto das "fábricas de animais" é um segredo bem guardado. Há quem sofra diariamente com o cheiro nauseabundo aqui no concelho. "If you could enter these secretive, often guarded, rarely photographed interiors, you would find a process that efficiently grows meat animals by the thousands in a single building. Beef cattle and pigs eat high-protein diets laced with growth hormones that cause them to quickly add lean meat. Because it’s illegal to give growth hormones to chickens, many CAFO farmers add arsenic to their feed for the same effect. Many meat animals gain so much weight so fast that their legs cannot support them. And most are housed in spaces too small for them even to turn around as they grow to adulthood."

Temos ainda mais areia acumulada na praia da Figueira -o molhe Norte será inaugurado hoje

De ano para ano, a praia da Figueira aumenta de volume. A areia já quase esconde o mar no horizonte. Com os ventos fortes dos últimos dias, e o mar bravo, houve muita areia que foi empurrada para a marginal. Como irá ser daqui em diante com o molhe norte expandido ? Segundo os especialistas a obra de engenharia irá agravar os problemas de ersoão costeira a sul da foz do Mondego. Notícia do jornal Expresso (2010) O prolongamento dos molhes dos portos de Aveiro e Figueira da Foz vão agravar as situações de erosão e o recuo da linha de costa a sul daquelas infraestruturas, asseguraram hoje, especialistas em gestão costeira. "O aumento da extensão dos quebramares [molhes] e o aprofundamento dos canais de navegação dos portos de Aveiro e Figueira da Foz vão agravar os impactes já existentes", disse Fernando Veloso Gomes, intervindo num debate na Figueira da Foz promovido pela Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC). Lembrou, a esse propósito, a apresentação

O mito

"Ó sr. VAz, daqui a três meses, vá lá fotografar * a árvore e ponha aqui a foto para gente ver." Este tipo de pensamento é comum entre nós: as árvores podem ser cortadas, decepadas, amputadas, roladas, ...enfim, violentadas. Não há problema. Os ramos voltam a crescer, mesmo que tortos e disformes, as folhas também e ...não há problema. Errado. Cortar os ramos às árvores provoca danos. As raízes morrem o sistema vascular entra em stress. Abrem-se feridas por onde entram germes e doenças. A árvore fica fragilizada e mais facilmente é derrubada por uma forte ventania. Além da profunda perda estética e desperdício de meios... Para saber mais sobre o assunto, ler aqui http://dias-com-arvores.blogspot.com/2004/12/5-ideias-falsas-sobre-as-podas.html

Peneda Gerês - a errada visão dos autarcas locais

Autarcas pedem compensações por restrições do Plano de Ordenamento da Peneda-Gerês Faço minhas as palavras de Miguel de Sepúlveda Velloso As populações e autarcas que vivem no parque nunca fizeram nada para o preservar. Desde as horrendas casas de emigrantes nas aldeias das serras, ao número incêndios que devastaram para sempre áreas enormes do PNPG: nunca quiseram controlar o afluxo de turistas às cascatas, ao cruzamento da Mata de Albergaria. Nunca tiveram uma atitude positiva nos vários programas de preservação da fauna e da flora, ...."reclamacoes para auferirem indemnizacoes por alegados ataques de lobos, quando sao os próprios habitantes do local que deixam matilhas de caes assilvestrados permanecerem nos montes. " Agora, tal como eucalipto, exigem e querem as eólicas" Confesso que não percebo esta ideia de "progresso" associado à presença de eólicas e do eucalipto.

As árvores símbolo da nossa cultura de indiferença

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Em Buarcos, algumas árvores em 2011 não escaparam à violência das podas e rolagens. Como se justificará a continua falta de sensibilidade para com o que está vivo e nos rodeia ? Talvez a FRASE de Bagão Félix possa explicar: "A evolução do mundo vegetal, que é essencial para a nossa qualidade de vida, está sujeita a uma crescente cultura de indiferença e insensibilidade e até a um acentuado egoísmo geracional. No fundo, somos mais ricos em tecnologia, mas estamos mais pobres em Natureza." António Bagão Félix, economista, "Diário Económico", 14-02-2011

Plano da Costa Vicentina - a coragem de um Secretário de Estado e as pretensões urbanísticas dos autarcas locais

"É que as medidas preventivas em vigor que incidiam sobre loteamentos ilegais em Vila do Bispo e Aljezur caducavam a 10 de Fevereiro, explicou." - Humberto Rosas sobre a necessidade de aprovação do Plano da Costa Vicentina. Os autarcas locais querem impedir a aprovação do Plano, sem explicar bem porquê. Afirmam aquelas generalidades bacocas, as "populações locais não vivem numa reserva de índios"...etc. No entanto o que preocupa os autarcas locais (eleitos pelo PS, partido do governo) é a restrição à urbanização de espaços fora dos perímetros urbanos. Ou seja querem continuar a construir, construir e construir. Se eles mandassem então a Costa Vicentina seria mais "um Algarve" daqui a 10 - 20 anos.

A capacidade de "escoamento" do Planeta está a diminuir

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Aumentamos as emissões de CO2 e metano de uma forma brutal nos últimos 50 anos. O Planeta continua do mesmo tamanho. Para onde vão os gases, as partículas, os plásticos,....e todos os outros poluentes ?

Revisão do estatuto dos Estudos de Impacte Ambiental

Li inúmeros Estudos e Avaliações de Impacto Ambiental que mais não fazem do que justificar as razões do promotor da obra, seja um privado ou o estado. Muitas vezes assinados (de cruz) por gente com estatuto na área do ambiente. Há que mudar as regras dos ditos, credibilizando as decisões tomadas e como se propôs na Assembleia da República: "impossibilitar as decisões políticas favoráveis a projectos cujos pareceres da autoridade de AIA foram negativos" Será também necessário "criar unidades de pós-avaliação para monitorização dos projectos e prever auditorias prévias à atribuição de licenças"

União Europeia pugna pela redução do desperdício (bycatch) na pesca

Os ingleses iniciaram há meses uma campanha para diminuir o desperdício de peixe capturado e que nunca chega a terra. È desperdiçado nos mares,porque não cumpre com alguns critérios (tamanho, espécie,...etc.). Associaram-se retalhistas, indústria de processamento (conserveiras inclusive) e o público em geral para que haja alguma racionalidade nas pescas. Em Portugal, apesar de sermos um país muito dependente do peixe, as forças vivas da sociedade e a comunicação social não dão atenção a estes problemas. Estamos a milhas do ativismo de outros países.