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A mostrar mensagens de abril, 2016

Petição ?

A não inclusão das pessoas

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As obras recentes em Buarcos mostram um desprezo pelos cidadãos. Quem tem dificuldade em aceder a pé à Padaria, Correios, Farmácia, Banco, Centro de Saúde,...continua na mesma. Em 2016 é inadmissível que a Lei das Acessibilidades (DL163/2006) seja ignorada pela Câmara Municipal. Deixo o seguinte texto sobre o assunto. Por mais que se apregoem ideais de inclusão, a verdade é que a cidade fala por si: persistem os espaços que estão ao alcance só de uns e onde não se verifica o cumprimento de regras básicas que garantam a inclusão de todos, levando os indivíduos com mobilidade condicionada a sentirem-se, de forma mais ou menos direta, excluídos. Existe a sensação de uma cidade construída para quem não tem limitações de mobilidade, o que implica que quem as tem precisa constantemente de encontrar mecanismos para se adaptar. Esta lógica segrega quem vive com mobilidade condicionada, num complexo processo de desigualdade e de desrespeito pelo outro.  A sensação de que se vive estigmati

O traçado da A17 e os erros na construção das acessibilidades à Figueira da Foz

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A17 deveria passar pela Figueira, tal como estava delineado inicialmente. No mapa de 2005 a ligação da A17 ao norte do rio Mondego era feita pela ponte Edgar Cardoso. Tinha todo o sentido, ligaria a indústria ao porto comercial. Adicionalmente não seria necessário construir mais uma ponte (em Lares). Mas, o erro prevaleceu, e agora temos um A17 que não serve a indústria nem os utilizadores frequentes, por ser muito cara.

As más obras em Buarcos: vai ficar tudo na mesma

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As Obras em curso no centro cívico de Buarcos são um fiasco. Um nódoa negra da atual governação da Câmara Municipal.  Asfaltar por si só, em 2016, não chega. O caos do estacionamento em frente ao Ovo, os passeios estreitos e em mau estado, as entradas e saídas perigosas da Rua R Cantarinhas, ..etc, tudo isso vai continuar como estava.  As atuais obras são medíocres e mostram falta de visão.

Acessibilidades - passeios que não são passeios na Figueira da Foz

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Infelizmente, como a fotografia abaixo mostra, na Figueira da Foz as acessibilidades continuam a ser construídas sem qualidade: passeios que não são passeios, obras que não atendem às necessidades dos mais vulneráveis. Choca-me, entristece-me e dá-me um nó no estômago pensar que tantos engenheiros e arquitetos na Câmara continuem a fazer mais do mesmo, e a pactuar com a mediocridade. Centenas de milhares de euros gastos nos últimos anos para manter o que já estava mal feito: passeios estreitos e desalinhados, materiais de má qualidade, triângulos viários que são um convite ao estacionamento ilegal e várias outras pseudo soluções. A cidade merecia mais. Os nossos impostos deveriam ter quem os gastasse de forma eficaz. Mas, sucede o oposto, dinheiro muito mal investido, cidadãos descontentes e obras municipais que perpetuam o atraso da Figueira da Foz nesta matéria.