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A mostrar mensagens de dezembro, 2007

Comida para o Lixo

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Uma das imagens que sempre me chocou, e continua a chocar, é o desperdício de comida sem razão aparente. A foto acima foi tirada hoje num Centro Comercial da nossa cidade. Incomodou-me estar ali a presenciar as crianças mimadas que só querem bifes com batatas fritas; os pais que atendem a todos os desejos das crianças, quais reféns de um modo de vida mais descontrolado, mais afastado do que seria normal e natural. Os "nossos pequenos ditadores" rapidamente deitam fora o que os maça. As empregadas de mesa deitam para o lixo (que vai para o Aterro de Lavos) milhares de pratos cheios de comida, bifes com batatas fritas por exemplo, centenas de quilos de comida....desperdiçados. A comida é barata. As porções são enormes, uma dose dá para duas pessoas adultas. A comida é apenas um bem material, igual a qualquer outro descartável. As pessoas não imaginam o trabalho, os sacrifícios que outros têm que passar para lhes encher o prato. Os pais não incutem um sentimento de respeito pela

Árvore Forca - O resultado da poda camarária

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Na Escola do Conde de Ferreira após a passagem dos funcionários da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e do uso e abuso da motoserra, a árvore ficou neste estado lastimável. Chama-se a isto: árvore-forca, porque mais se parece com uma forca do que com uma árvore. Pouco tempo vai durar este exemplar, após este ataque contra a sua plena existência. Os miúdos da Escola vão certamente pensar que cortar ramos e troncos às árvores é algo de positivo, dá-lhe força e faz crescer. Nada mais errado.

Abriu a época das podas camarárias na Figueira

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As tradicionais podas camarárias voltaram à Figueira da Foz. De motoserra em punho, os funcionários da Câmara ananizam as árvores. Na fotografia acima observa-se o corte dos grossos ramos de um plátano com muitos anos de idade numa Escola Primária. A árvore ficará mais uma vez amputada das suas extremidades, com lacerações e uma maior exposição a esporos e doenças. Quem manda fazer as podas, os técnicos camarários, não explica o porquê desta forma de podar as árvores. Será que danificam as árvores por pensarem que estes cortes são indispensáveis ? Será mero comodismo ? Ou mesmo falta de informação sobre os malefícios deste tipo de podas ? Ficam as interrogações no ar e as árvores decepadas. Os miúdos da Escola devem provavelmente ter a impressão que uma boa árvore é uma árvore amputada no seu tamanho. Um péssimo exemplo, a falta de consciência ecológica no seu esplendor. Mais valia cortarem a pobre da árvore do que a amputarem de forma tão indigna...ah e tudo isto é feito com o nosso d

Natal e as Luzes

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O Natal também é tempo de gastos em exibição de cor e alegria. O que pensaria o Menino Jesus dos efeitos psicadélicos que os portugueses atribuem ao Natal. Pode ler-se no AmbienteOnline que a Câmara Municipal de Lisboa gastou no ano passado 1,2 milhões de euros em iluminação da Natal. Este ano a despesa foi reduzida. A bem da economia. Parabéns. O Menino Jesus não ficará aborrecido com a decisão de se poupar dinheiro e recursos. Isto é, diminuição da queima de carvão para os enfeites de Natal.

Ainda as Podas

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Como escreveu o Eng Ribeiro Teles «Qualquer supressão de que resulta um aspecto definitivamente mutilado da árvore deve considerar-se inadmissível visto comprometer definitivamente a finalidade estética da planta ornamental. É preferível nesse caso a supressão pura e simples do indivíduo. Apenas se exceptuarão os casos raros de indivíduos ligados a factos históricos ou quando se pense que seja possível uma reconstituição aceitável da planta. Normalmente os cortes devem fazer-se de modo a não se notarem. O maior elogio que se pode fazer a um podador de árvores ornamentais é que não se perceba que a árvore foi podada. A forma da árvore é perfeita e portanto não é necessário corrigi-la no sentido estético nem fisiológico.» «Se não há espaço para a árvore é preferível plantar só o arbusto, ou mesmo só a flor e não contar depois com a tesoura para manter com proporções de criança o gigante que se escolheu impensadamente.» inA Árvore em Portugal de Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro

Obras na Orla Costeira

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O que faço pelo ambiente ?

O Público organizou um blogue sobre o que cada um de nós faz pelo ambiente. Participei com o meu testemunho. João Miguel Vaz, Figueira da Foz Tento consumir menos. Pelo ambiente não compro garrafas de água de plástico. Não uso sacos de plástico. Recuso-os. Todos os dias, na farmácia, no supermercado, na padaria, na livraria, no quiosque...recuso-me a aceitar mais um resíduo não biodegradável. Por mim, pelos que gosto, reciclo todos os resíduos que produzo. Faço vermicompostagem dos restos de comida. As minhocas alimentam-se, e produzem um magnífico composto. Dá-me um prazer enorme ver as minhocas multiplicarem-se ! O ambiente e a minha saúde agradecem o facto de comer pouca carne. Menos energia, menos floresta queimada, menos lixo, menos poluição...menos carne. Faço os iogurtes em casa, com leite biológico. Menos embalagens, menos camiões pelas estradas nacionais, menos resíduos, menos desperdício. Petições. Activamente assino textos, na Internet, contra a destruição do Planeta. A nív

ASAE - Comunicado

Defendo uma efectiva fiscalização do que é importante (higiene pública em restaurantes, cafés, ....etc) pela ASAE. Por isso aqui fica o Comunicado. Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor - INFORMAÇÃO À IMPRENSA - Esclarecimentos sobre a ASAE Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado. À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões. Bolas de Berlim - A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu process

Dias com árvores: Sociedade Portuguesa de Arboricultura

Dias com árvores: Sociedade Portuguesa de Arboricultura

Vítima de poda camarária em 2007 - Figueira da Foz

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A árvore retratada está morta. Foi podada pelos Serviços Camarários o Inverno passado. Não resistiu à iliteracia arborícola de quem manda podar, e quem manda pode ! Cortaram-lhe o sustento, arrancaram-lhe ramos e folhas. Ficou sem poder respirar, debilitada, é ainda um exemplar muito jovem para poder resistir. Poda-se porque é tradição. Gasta-se dinheiro aos contribuintes. Encurta-se a vida às árvores. Menos oxigénio na cidade. Menos beleza. Porquê tanta ignorância ? Temos Biblioteca Municipal, temos o Prof. Jorge Paiva, a Quercus, Livrarias remodeladas, ...temos a Internet...com milhares de páginas sobre árvores, temos mesmo empresas especializadas em podas, a Sociedade Portuguesa de Arboricultura...e mesmo assim por essas vilas e cidades as podas praticadas por agentes camarários destroem o património arborícola (lentamente) e arruínam parte da beleza das árvores no Inverno, árvores nuas, gradualmente a perder folhas...chega-se e Zás corta-se tudo ! Tempos estranhos estes ! Gente est

Informação sobre as capturas de peixe

http://ecoline.ics.ul.pt/popupswf.asp?qualswf=pescas%20internacional.swf

Falta de Civismo - Lixo nas ruas da Figueira da Foz

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Apesar do Serviço gratuito de recolha de Monos organizado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, ainda há quem despeje os seus colchões ao lado do contentor. Será ignorância , não conhecem o Serviço ? Será que o comodismo é maior do que a vergonha ? Ou a estratégia para o Ambiente da Câmara não mobiliza as pessoas ? Talvez seja tudo isto misturado. Confesso que já usei o Serviço de recolha de Monos da Câmara. Funciona bem, sem complicações.

Evolução demográfica e expansão urbanística

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Apesar dos estudos indicarem um decréscimo demográfico, a construção de nova habitação não pára. Para quem se constrói ? Qual o retorno deste investimento em infra-estruturas básicas ? "As principais fraquezas do município residem, efectivamente, “numa evolução demográfica que, não sendo caso isolado, é pouco animadora. De facto, apesar do crescimento populacional registado, o índice de envelhecimento regista valores bastante elevados e a atracção de novos residentes ao município é bastante reduzida”. Conclusões retiradas do estudo “Desenvolvimento regional e policentrismo: a dinâmica dos principais pólos urbanos da região Centro de Portugal”, um documento da autoria de Henrique Albergaria e Carla Teotónio, do Instituto de Estudos Regionais e Urbanos da Universidade de Coimbra (IERU). in http://www.ofigueirense.com/seccao.php?id_edi=46&id_sec=3

Ugly - antidepressivos

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A cultura moderna ocidental baseada na relação produção-consumo-produção-mais consumo-mais produção-mais mais consumo...tem as suas vítimas: o sono, a estabilidade psíquica, o bem estar. Somos obrigados a fazer mais, e mais. Quem não consome, não faz parte, é visto como um "alien". Quem apela à frugalidade é visto como radical. Ser vegetariano, ser ambientalista, ser religioso (a sério), ser defensor dos animais, ser activista ...é para o grosso da sociedade algo de estranho. O normal é o comodismo, o ansiolítico, o medicamente sempre à mão. Assiste-se a uma crise. Precisamos de um novo paradigma, uma quarta via. Portugueses gastam 80 milhões/ano em antidepressivos Público 14.12.2007 Cada português consumiu em média no ano passado duas embalagens de comprimidos sedativos, ansiolíticos ou hipnóticos, segundo dados de 2006 da autoridade nacional do medicamento. Os portugueses gastaram mais de 80 milhões de euros neste tipo de medicamentos, uma quantia superior ao custo total do

Mais betão, não ? Ainda mais betão na Figueira da Foz ? Mais expansão urbanística ?

http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&numero=53071&ed=10122007 Apesar das milhares de casas desocupadas a expansão urbanística não tem fim. O executivo municipal quer que se construa em São Pedro. Perto da duna, mesmo junto ao mar. O mar que tem avançado naquela zona, por falta de inertes, pela ausência de sedimentos capazes de alimentar a costa, pela má engenharia , pelas imponderadas decisões que nos comprometem a todos nós. Enfim, insistimos em mais do mesmo....

Sacos de Plástico São uma Praga

O tema dos sacos de plástico, e sua gratuitidade, merece alguma atenção, o tema é revelador do nosso comodismo e do primado do individual sobre tudo o resto. Primeiro, ninguém é obrigado a comprar sacos de plástico. Há alternativas, simples e baratas para transportar os bens adquiridos no hiper ou super. Sacos de pano, sacos de plástico reutilizável, sacos de papel, caixas de cartão, sacos gigantes do IKEA....etc. Segundo do ponto de vista económico, os aparentemente inócuos sacos de plástico são dos poucos bens sem valor comercial. Compro um quilo de bananas, e trago um saco de plástico. Será gratuito ? Ou será algo sem valor, isto é um resíduo ? Quem paga tanto desperdício ? Eu que só queria as bananas ? Eu que não uso sacos de plástico ? Sim, sou eu, pago os sacos de plástico mesmo que os não use. Posso boicotar o seu uso, mas deixo de poder ir à farmácia...que insiste que eu leve um saco plástico para casa. Convenhamos que não é opção, boicotar as farmácias. Caso ainda não se tenha
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KIVA ORG - Microcrédito

http://www.kiva.org Uma excelente ideia ao serviço de quem precisa de algum (pouco) dinheiro para investir. Basta seguir o link acima e dotar um habitante do hemisfério sul ( e Médio Oriente, Ásia) da possibilidade de melhorar o seu negócio i. e . microcrédito. Verifica-se que alguns dos empreendedores já começaram a pagar os seus empréstimos. I have a dream....

Podas Camarárias e Privadas

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Será que vamos ter novamente podas camarárias este ano ? Ou, será que por uma vez vão deixar as árvores ornamentais em paz e sossego ? No caso documentado pela foto, as árvores no átrio de uma Igreja do concelho da Figueira da Foz, foram rapadinhas, diminuídas e violentadas por alguém que "queria ajudar a manter o átrio limpo de folhas". Normalmente, é para isso que as podas mal executadas servem: não permitir que haja folhas no chão, são um incómodo ! Poda-se por tradição. Inquiri junto da Câmara Municipal da Figueira quais as razões que os levam a poder determinadas árvores. Nunca obtive resposta. Conclusão: não deve haver critérios para a indignas podas que se praticam nos espaços públicos.

Gatos, pombos e o civismo ausente

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http://www.asbeiras.pt/index2.php?area=coimbra&numero=52920&ed=06122007 Segundo notícia das Beiras os gatos da Figueira vão ser castrados. Há muita gente, provavelmente de forma ingénua, continua a alimentar pombos e gatos. É um comportamento errado, permitindo o crescimento descontrolado destes animais. Os pombos são vectores de doenças , tal como os ratos e ratazanas, e as suas fezes causam prejuízos avultados no património (carros, casas...etc.). As autoridades, neste caso a Câmara Municipal, mantêm-se impávida. Pouco ou nada faz no campo da prevenção e informação. São medidas que custam uns tostões, mas ...nada se faz. Aqui mesmo ao lado da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na Praça 8 de Maio, todos os dias vários populares dão quilos de comida (pão partido) aos pombos.

Sacos de plástico gratuitos - sim ou não

A realidade dos sacos de plástico gratuitos. Em primeiro lugar coloca-se a questão de quem paga os sacos de plástico. Eu ? Eu não consumo sacos de plástico, levo os meus, de pano ou de plástico reutilizável. Então sou eu que ao comprar umas maçãs no Continente pago implicitamente os sacos de plástico de quem vem a seguir. Depois como sabe há sacos de plástico pretos próprios para o lixo, estes servem de escoamento ao plástico recolhido selectivamente, são a reciclagem possível. Pelo contrário os sacos de plástico que o Comércio usa são de matéria-prima virgem, representam importação directa de petróleo. Logo um desperdício económico de bens deitados para o aterro, sem utilidade nem proveito para ninguém. Os pequenos sacos de plástico de supermercado servem imensamente bem o comodismo urbano, diga-se: recolha diária de resíduos, com custos terríveis, económicos e ambientais (poluição do ar, CO2, NOx, ruído...etc.). Os sacos do lixo devem ser maiores , de 60 a 120 litros, permitindo uma

Afinal o Governo recua na questão dos sacos de plástico

"Uma das maiores ameaças à vida no planeta é todos os dias distribuída aos milhares e gratuitamente em Portugal. Em média, os sacos de plástico são usados durante 12 minutos, mas demoram centenas de anos a decompor-se. " Mas o Governo não tem coragem de pôr em marcha medidas para terminar com a praga dos sacos de plástico.

Cinco cêntimos para combater a praga dos sacos de plástico

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Valor será acumulado à factura das compras Governo quer cobrar cinco cêntimos por cada saco de plástico utilizado 05.12.2007 - 08h56 :, Raquel Almeida Correia e Ana Fernandes, Público Cinco cêntimos. É este o valor que o Governo pretende que os consumidores paguem por cada saco de plástico utilizado para transportar compras realizadas nas grandes superfícies comerciais.

Ciclovias descontínuas

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A mobilidade não é uma prioridade.