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A mostrar mensagens de junho, 2015

Glifosato - herbicida cancerígeno

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O Glifosato (Roundup , Monsanto) é um herbicida muito usado em Portugal para eliminar ervas daninhas. Além da agricultura, as Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais usam este produto em locais públicos, passeios especialmente. Nas últimas semanas a polémica aumentou de tom: a própria Organização Mundial de Saude afirma que o glifosato é cancerígeno. Vários governos em todo mundo estão a proibir o uso deste herbicida (incluindo a França). E há vários anos que os países do centro e norte da Europa proibiram o uso de glifosato em espaços públicos. A QUERCUS iniciou uma campanha relativa à eliminação deste herbicida, pelo menos nos espaços públicos. Infelizmente a Figueira, nem as Juntas de Freguesia, aderiram a esta campanha e continuam a usar o produto cancerígeno.

Street Food Festival na Praia de Quiaios

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A iniciativa é de louvar, trazer pessoas à Praia de Quiaios e aproveitar o parque de merendas para um "picnic". A organização é que deveria ter cuidado dos "detalhes". Mesas partidas e com pregos, árvores cortadas à pressa (porque eram feias ?); filas enormes e muito lixo sem que houvesse qualquer caixote para os plásticos e latas, ou obrigação de usar sistemas com retorno.

Portugal pátria mundial do eucalipto - PORTUCALIPTAL

O texto de Vital Moreira no Diário Económico merece uma leitura atenta. Cito aqui aquele que me parece mais importante: "Portugal tornou-se a pátria mundial do eucalipto, mais do que a própria Austrália. O eucaliptal não cessa de se expandir, dos vales às montanhas, dos terrenos esqueléticos aos de vocação agrícola, à beira de rios e de albufeiras. Se não o é já, o eucalipto está em vias de se tornar a principal espécie arbórea do país, antes do pinheiro e do sobreiro. O Estado tem participado ativamente na eucaliptização galopante do país, criando legislação favorável, deixando de impor as restrições que permanecem (como a eucaliptização de áreas queimadas), financiando generosamente a plantação de eucaliptos. O atual Governo leva a palma no desvelo pelo lóbi agroindustrial do eucalipto, protagonizada pela indústria do papel. Poucos casos haverá em Portugal de tão escandalosa captura do Estado por interesses setoriais. Espécie de rápido crescimento (três ou quatro vezes super

Sardinhas - uma reportagem do Público sobre o declínio dos stocks de sardinha

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Hoje no jornal Público o jornalista Ricardo Garcia publica uma excelente reportagem sobre os graves problemas que enfrentamos na conservação dos stocks de sardinha. A pesca é o factor humano a pesar sobre essas flutuações naturais. Em momentos de baixo sucesso reprodutivo, capturas elevadas podem ser desastrosas. E foi isso o que aconteceu recentemente. “O declínio não começou com as pescas. Mas nos últimos anos pode ter havido potencialmente situações de excesso”, afirma a investigadora Alexandra Silva, também do IPMA. Os números apontam neste sentido. A taxa de exploração da pesca da sardinha – ou seja, a proporção da biomassa existente que é capturada – subiu de 17% em 2006 para 44% em 2010 e permaneceu perto desse nível durante três anos, quando a quantidade de sardinhas no mar estava no seu valor mais baixo desde 1978. “Estávamos a matar as galinhas no galinheiro, sem lá pôr novas”, afirma o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu. “Andámos a depauperar o stock ”,