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A mostrar mensagens de maio, 2015

O novo riquismo figueirense - a "limpeza" da praia da Figueira

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A notícia da entrega da petição para a "limpeza da praia" por parte de um grupo de figueirenses deveria deixar-nos espantados. Os referidos cidadãos estão preocupados com questões de "tradição e de estética". Os plásticos e lixo que permanece e polui a praia quase todo o ano ? Isso não lhes interessa minimamente. Os custos deste disparate são elevados, 150 mil euros por ano para satisfazer a estética de alguns figueirenses ( 3% assinaram a petição, dizem os seus autores). Talvez possam pagar do bolso deles a sua pretensão e reunir os 150  mil euros para alugarem uns tratores e "esterilizarem" o extenso areal, eliminando tudo o que é vegetação espontânea. Esta coisa das "ervas e das plantas é uma chatice, cresce onde não deve". Para estes cidadãos o importante é manter uma tradição "centenária na mundialmente famosa praia da Figueira!". Se o ridículo pagasse imposto... Foto retirada daqui http://www.campeaoprovincias.pt/pt/index

Mercado Municipal de Buarcos

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Mural junto ao Museu

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Artigo - Erros técnicos e a largura dos passeios

Erros técnicos O comboio Alfa Pendular circula a mais de 210 km/h num curto troço a norte de Vila Franca de Xira. Impressiona a leveza, suavidade nas curvas e o conforto. A engenharia italiana está de parabéns, criou um comboio capaz de se adaptar à via-férrea, pendulando. A velocidade desde para 140 km/h devido à incompetente renovação da linha. O tempo de viagem entre Lisboa e Porto estagnou desde 1999. A requalificação da Linha do Norte é um exemplo “falha dos técnicos”. Preocupante, para além dos erros técnicos, é a falta de coragem da engenharia portuguesa em ver-se ao espelho e fazer uma autocrítica ou um ato de mea culpa . Irrita-me este espirito que atravessa vários setores da sociedade portuguesa, empurrando a “crise” para os “outros”. O destinatário mais fácil são os políticos, culpados de tudo e mais alguma coisa, mesmo quando os erros são técnicos. Mas há tantos elefantes brancos por culpa e obra dos egos de arquitetos e engenheiros! Não escamoteando o facto de muit

As árvores da rua da Liberdade

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As pobres das árvores, depois da violenta rolagem a que foram sujeitas pelos jardineiros da Câmara Municipal, estão agora enfraquecidas - o estilo pom-pom -apresentando  umas folhitas no topo de troncos enormes. Estamos a meio de Maio, aquilo que deveria ser o esplendor vegetativo é uma parca mostra de sobrevivência das árvores. Enfim, enquanto os jardineiros não tiverem formação adequada, vão perpetuar-se este tipo de erros na gestão do património arborícola.

Ainda os passeios - o caso do Centro de Saúde Alhadas

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Os passeios construídos junto ao Centro de Saúde de Alhadas, este ano, são maus. Estreitos e sem continuidade não oferecem a necessária proteção aos peões, na maioria, idosos e crianças (proximidade de Escolas). Ou seja, infelizmente as políticas de passeios estreitos herdada de Duarte Silva continuam a prevalecer. O automóvel continua a ser o centro e a medida das acessibilidades no concelho da Figueira da Foz. Estes passeios violam ainda o DL 163/06 que estabelece larguras mínimas para os passeios (ler mais aqui) Conclusão: a Câmara Municipal da Figueira da Foz viola estas normas, construindo passeios inacessíveis e pontuados por sinais de trânsito e postes de eletricidade. Perde-se ainda uma oportunidade para estreitar a via e constituir-se uma verdadeira zona de acalmia de tráfego, como acontece em muitos outros países da Europa.   Larguras inferiores Por último, assinale-se que enquanto nas normas do DL 123/97 a largura livre a respeitar nos passeios e vias de acesso