O Ambiente na Figueira da Foz

  Vários Estudos mostram que a qualidade do ar interior nas Escolas é sofrível, ou mesmo má. As causas são diversas, a mais frequente, falta de ventilação. Simultaneamente, a qualidade do ar exterior influencia o ar interior. Assim, o facto das cargas e descargas do Mercado Municipal serem efetuadas em frente à Escola do Conservatório, é um erro. As camionetas têm os motores permanentemente ligados para que os monta-cargas funcionem. Logo emitem partículas cancerígenas e percursoras de doenças respiratórias (asmas, insuficiências crónicas,...etc). As crianças merecem melhor sorte do que serem expostas a elevados níveis de poluentes atmosféricos !

Os passeios por cá continuam a ser construídos à medida dos carros. Além de estreitos (mesmo os novos de 2013 em diante) são muitas vezes descontínuos. Junto ao Mercado Municipal de Buarcos a situação é caricata. O passeio termina abruptamente no espaço ajardinado. Para onde vai o peão ? A) Volta para trás B) Entra no jardim e fica com os pés cheios de lama quando chove C) Caminha pela rua a par com os carros  Passeio junto ao Lavadouro de Buarcos  Passeio construído em 2014

Portugal dos resíduos: desempenho abaixo da média A Bélgica é o país europeu com melhor desempenho na gestão de resíduos urbanos, dados de 2013: os resíduos incinerados e depositados em aterro desceram para 197 kg por habitantes, segundo a associação Zero Waste Europe. Portugal, com uma população semelhante à belga, enviou para aterro e incineração cerca de 330 kg por habitante, 75% do total, quase o dobro dos belgas. Como explicar esta diferença após 20 anos de investimento nesta área? Será o “sistema” que não funciona em Portugal? Conclui-se que somente 25% dos resíduos gerados em Portugal são integrados na economia circular. Pior ainda a recuperação da fração orgânica estagnou, somente 13% de compostagem. A Áustria consegui que 35% dos resíduos fossem alvo de compostagem. O sucesso austríaco reside numa política de descentralização, cada povoação tem um pequeno centro de compostagem, gerando receita para a “freguesia”, postos de trabalho e um composto de grande qualidade a

Centenas de cartazes de plástico voltam a bordejar as estradas do concelho, do nosso, e dos vizinhos. Os cartazes da fotografia estão por todo o lado, chegam até Condeixa, passando por Montemor e Soure ! Uma praga de plástico que nos polui a paisagem, abandalhando-a, e que um dia mais tarde irão surgir numa praia perto de nós, sob a forma de pequenos pedaços de plástico. Esta prática de pendurar cartazes de plástico em árvores e postes é imprópria de um país moderno, além de ser ilegal. Contudo, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais pactuam com os cartazes, não os retirando e até concedendo apoios aos promotores dos eventos, como é o caso. Escusado será dizer que os cartazes permanecem onde estão mesmo após o evento, e ali ficam ao vento, chuva e sol, até se rasgarem e desfazerem..... Cartazes de plástico no limite da Gala

Área junto ao centro de Condeixa - o campo na cidade

Na Freguesia de Figueiró do Campo alguns plátanos, outrora viçosos e bonitos, foram reduzidos a troncos e forcas.

Foz de um Canal anteriormente conhecido por rio Mondego Superpreço - foz e de um rio

As Lagoas da Vela e das Braças estão em estado de abandono. Isto é as infraestruturas de apoio foram deixadas como estavam há dez anos. Há ainda problemas graves de falta de civismo, mas nada explica tão notório abandono. A beleza de algumas áreas compensa o desânimo causado pela incapacidades das autoridades (ICFN) de gerir o espaço. As Juntas de Freguesia (Quiaios e Bom Sucesso) também parecem alheadas das Lagoas, tal como, a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Uma limpeza duas vezes por mês aos locais mais frequentados, arranjar bancos, mesas, torres de vigia, vedações e outras estruturas (pagas com dinheiro da União Europeia) são coisas básicas que dependem só da vontade das pessoas, e não dos Fundos nem do Orçamento disponível.  Lagoa das Braças

Na freguesia de Quiaios, e em particular no seu agradável centro cívico, um dos mais bonitos do concelho da Figueira, podem observar-se um conjuntos de "árvores". O estado fitossanitário das árvores é péssimo. As sucessivas rolagens e podas marcaram as árvores, retirando-lhes vitalidade, notando-se extensas zonas de podridão. Estamos em Abril e nem sinal de uma raminho verde ou do "renascer" da árvore. Mais ainda, a Escola Básica de Quiaios colocou uma placa no jardim celebrando o dia da árvore. Ou seja, as crianças ficaram a pensar que as árvores são "forcas" ou "meras coisas que podemos atarracar, deformar e maltratar". Um gesto antipedagógico, uma educação não-ambiental !  Árvores roladas drasticamente em Quiaios