Descontinuidades urbanísticas e a gestão de Duarte Silva


Foto: Rua do centro da freguesia de São Pedro, Dez. 2008

Muitos são os exemplos de mau urbanismo no concelho da Figueira da Foz. A Câmara Municipal parece demitir-se de uma importante função: fiscalizar as obras que aprova. Os espaços comuns são muitas vezes deixados à vontade dos promotores (ver foto acima, onde os passeios servem construções recentes). Surge o famoso caos urbanístico de que todos somos vítimas: passeios descontínuos, postes no meio do passeio, frentes desalinhadas,...etc.
Entre nós, parte substancial do problema deve-se à natureza e estilo do Presidente Duarte Silva, enferma de um "nacional porreirismo". Falta-lhe cultura de exigência, não aparenta vontade para quebrar com maus hábitos instalados na máquina municipal, fecha os olhos a isto e aquilo, e aceita com naturalidade que ...a "realidade é o que é", afirma frequentemente. Pois é, mas para mudar a triste realidade dos passeios descontínuos e afins é que há técnicos e gestores políticos.
Há tempos um ex-técnico do Urbanismo da Câmara Municipal da Figueira da Foz disse-me que tudo o que fazia deixava escrito, todos os pareceres eram copiados e guardados em casa. Isto porque o técnico não gostaria mais tarde de ser acusado de falhas de rigor quando a responsabilidade das mesmas seria política ou residisse na falta de fiscalização das obras.

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