Iluminação Pública - o desperdício continua



Junto-me ao coro de protestos, aqui e ali. Desperdiça-se muita energia, muitos euros, com iluminação pública redundante e inadequada. Há locais sem habitação, sem movimento pedonal ou outro que justifique a iluminação, mas iluminam-se, como se a energia eléctrica fosse gratuita.
O tipo de candeeiros, especialmente aqueles redondos e sem espelho (do tipo implementado nas Abadias), são ineficientes, difundindo a luz pelo espaço em vez de a concentrar onde ela é necessária.
Além dos custos económicos, a energia eléctrica provém da queima de carvão, fuel e gás, as barragens, mini-hídricas ou da importação de energia (nuclear) . Todo estas transformações têm impactos ambientais significativos. A poluição luminosa é outro assunto que nada diz aos decisores autárquicos...click-se no link e leia-se o texto do matemático Nuno Crato sobre este assunto.

Os gastos da CMFF com a Iluminação Pública (IP) nos últimos anos foram os seguintes:
TOTAIS
2006: 770.665,56€
2007: 886.716,83€
Fonte: Gabinete de Apoio à Presidência na resposta a um requerimento por mim apresentado em 2008.

Existem várias tecnologias capazes de diminuir significativamente o consumo de electricidade:
"O MIPLED é constituída por leds e respectivos circuitos electrónicos de controlo montados num suporte metálico que posteriormente pode ser instalado em qualquer luminária das habitualmente usadas na Iluminação Pública. Existem versões para substituição da lâmpada de Mercúrio de 80W até à lâmpada de sódio de alta pressão de 250W"
in http://www.eurosolution.pt/candeeiro_ilum_mipled.html

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