Cultura de concorrência
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Há três anos que a CMFF tenta vender as lojas situadas na Esplanada Silva Guimarães, e segundo a CMFF os preços mínimos de venda mantêm-se inalterados desde 2005, apesar das alterações no valor de mercado dos imóveis. Sem sucesso, as lojas continuam devolutas. Na Reunião de Câmara, a 02.03, propus que a Câmara tentasse a figura do arrendamento, pelo menos no Verão conseguir-se-ia uma apreciável receita. Pedido recusado pelo Presidente Duarte Silva invocando o seguinte "a razão de nunca se ter avançado para o arrendamento está relacionada com o tipo acabamento que tem aqueles espaços, em que dificilmente poderia ser viável encontrar interessados, uma vez que teriam que fazer as obras necessárias para poder explorar"
Isto é, menoriza-se e restringe-se a capacidade das empresas em ocupar o espaço sem o mobiliário definitivo. No entanto, há uma panóplia de empresas capazes de fazer render o espaço com paredes falsas, umas mesas e cadeiras....
O Vereador Tavares afirmou que "não se aceitam propostas que se destinem à venda de CD’s, à instalação de creperia, agências de viagens, uma vez que estes já são existentes e se procura evitar que haja concorrência a quem já está instalado.
Acrescentou, ainda, que além desta condicionante verifica-se uma outra, que é o facto de se colocar no anexo I, a implementação de determinadas finalidades, nomeadamente, dar preferência aos equipamentos para desportos e actividades náuticas, espaços comerciais para venda, moda e acessórios associados a marcas de referência, calçado, prestação de serviços ligados ao sector do Turismo, venda de produtos de decoração, ourivesaria e relojoaria. No fundo, não são verdadeiras condicionantes, mas são condições de preferência, pelo que o interessado que vier verificar as condições especiais de venda, ao ler este anexo I, presume que se vai sentir de certa forma dissuadido a tentar a compra, uma vez que pensará que se a sua actividade fica desde logo preterida neste concurso.
Enfatizou, que não lhes parece mal que a ocupação daquelas lojas seja feita com actividades do mesmo tipo das que já lá se encontram, porque não se tratará tanto de concorrência, mas antes de haver nichos de procura ali que acabam por funcionar em sentido paralelo, e como tal, trata-se de o que lá está instalado poder funcionar como um estímulo para quem vier a instalar-se ao lado, acabando no fundo por funcionar como âncoras."
O Presidente Duarte Silva ficou surpreendido: "O Presidente alegou, que quando se iniciou este processo houve a preocupação de tentar evitar que para aquele local fossem determinadas actividades comerciais, que ali começaram a proliferar."
Finalmente, e perante a persistência da oposição, o Presidente Duarte Silva retirou o ponto 6 do Regulamento que restringia fortemente a possibilidade de concorrência. No entanto, persiste a falta de vontade da CMFF em usar a figura do arrendamento para estes espaços que provavelmente irão ficar provavelmente mais uma vez vazios, incapazes de proporcionar actividade económica na época alta. Se assim for a CMFF perderá a hipótese de obter receitas e a cidade também.
Em itálico citações retiradas da Acta de 02.03.2009
Há três anos que a CMFF tenta vender as lojas situadas na Esplanada Silva Guimarães, e segundo a CMFF os preços mínimos de venda mantêm-se inalterados desde 2005, apesar das alterações no valor de mercado dos imóveis. Sem sucesso, as lojas continuam devolutas. Na Reunião de Câmara, a 02.03, propus que a Câmara tentasse a figura do arrendamento, pelo menos no Verão conseguir-se-ia uma apreciável receita. Pedido recusado pelo Presidente Duarte Silva invocando o seguinte "a razão de nunca se ter avançado para o arrendamento está relacionada com o tipo acabamento que tem aqueles espaços, em que dificilmente poderia ser viável encontrar interessados, uma vez que teriam que fazer as obras necessárias para poder explorar"
Isto é, menoriza-se e restringe-se a capacidade das empresas em ocupar o espaço sem o mobiliário definitivo. No entanto, há uma panóplia de empresas capazes de fazer render o espaço com paredes falsas, umas mesas e cadeiras....
O Vereador Tavares afirmou que "não se aceitam propostas que se destinem à venda de CD’s, à instalação de creperia, agências de viagens, uma vez que estes já são existentes e se procura evitar que haja concorrência a quem já está instalado.
Acrescentou, ainda, que além desta condicionante verifica-se uma outra, que é o facto de se colocar no anexo I, a implementação de determinadas finalidades, nomeadamente, dar preferência aos equipamentos para desportos e actividades náuticas, espaços comerciais para venda, moda e acessórios associados a marcas de referência, calçado, prestação de serviços ligados ao sector do Turismo, venda de produtos de decoração, ourivesaria e relojoaria. No fundo, não são verdadeiras condicionantes, mas são condições de preferência, pelo que o interessado que vier verificar as condições especiais de venda, ao ler este anexo I, presume que se vai sentir de certa forma dissuadido a tentar a compra, uma vez que pensará que se a sua actividade fica desde logo preterida neste concurso.
Enfatizou, que não lhes parece mal que a ocupação daquelas lojas seja feita com actividades do mesmo tipo das que já lá se encontram, porque não se tratará tanto de concorrência, mas antes de haver nichos de procura ali que acabam por funcionar em sentido paralelo, e como tal, trata-se de o que lá está instalado poder funcionar como um estímulo para quem vier a instalar-se ao lado, acabando no fundo por funcionar como âncoras."
O Presidente Duarte Silva ficou surpreendido: "O Presidente alegou, que quando se iniciou este processo houve a preocupação de tentar evitar que para aquele local fossem determinadas actividades comerciais, que ali começaram a proliferar."
Finalmente, e perante a persistência da oposição, o Presidente Duarte Silva retirou o ponto 6 do Regulamento que restringia fortemente a possibilidade de concorrência. No entanto, persiste a falta de vontade da CMFF em usar a figura do arrendamento para estes espaços que provavelmente irão ficar provavelmente mais uma vez vazios, incapazes de proporcionar actividade económica na época alta. Se assim for a CMFF perderá a hipótese de obter receitas e a cidade também.
Em itálico citações retiradas da Acta de 02.03.2009
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