Enriquecimento Ilícito, Corrupção e os Políticos

"A corrupção é um cancro que mina a nossa democracia e que é suportado duplamente pelos contribuintes que pagam serviços mais caros e de menor qualidade. Desde presidentes de câmara (...) a ex-primeiros ministros com níveis de enriquecimento dignos de mandatários dos petrodólares de Angola, não faltam casos de enriquecimento mal explicados".
Armando Esteves Pereira, "Correio da Manhã", 09-04-2009


Recebi um alerta e uma mensagem do amigo António Pina versando o tema corrupção e a política.
Devo dizer que também eu me sinto indignado pela falta de acção do actual Governo nesta matéria. Existem em Portugal demasiados casos de políticos cujo enriquecimento súbito permanece um enigma.
A política e os políticos têm uma péssima imagem entre a população, e por isso, há que tomar medidas drásticas. Ou, a palavra político estará sempre associada a "favores, tachos, lugares, cargos públicos....etc." A suspeita permanente está já a minar os alicerces das instituições democráticas.

Deixo-Vos ainda as palavras ajuizadas de Rui Fonseca:

O JOGO DA CABRA-CEGA
Quem tem medo das medidas anti-corrupção? Em princípio, os corruptos e os corruptores. Quem tem medo das medidas anti crimes de branqueamento de capitais, de tráfico de droga e pessoas, de evasão fiscal, de branqueamento de capitais? Os criminosos, obviamente.
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Hoje, mais uma vez, o PS rejeitou as propostas de legislação do "enriquecimento ilícito" defendido por todos os outros grupos parlamentares, invocando a inconstitucionalidade da inversão do ónus da prova.
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Sem a introdução desta ferramenta de intervenção policial no combate aos crimes com que enriquecem os seus autores, a justiça continuará tonta e cega a tropeçar nos foliões. Por quê PS?

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