The Economist - Análise a Portugal
Em artigo de 30 de Abril a revista The Economist analisa sinteticamente a situação política e económica de Portugal.
Ressalta o que todos já sabemos: dificuldade em introduzir reformas estruturais, aumentar a produtividade, melhorar a formação.
Discordo da The Economist no que toca à redução do Estado. Não é de menos Estado que precisamos, mas sim de um Estado mais eficiente e consequente. Os países do Norte e Centro da Europa têm o Estado mais forte, pagam mais impostos, e também por isso estão melhor , economicamente, socialmente e ambientalmente.
A nível local a Câmara Municipal enferma do mesmo mal, pouca intervenção e sem propósitos explícitos e declarados : incapacidade dos líderes em reformar os serviços; ausência de uma gestão por objectivos, qual a produtividade dos Serviços de Obras Municipais ? o Urbanismo é mais ou menos eficiente que em 2002 ? quantos recursos se consomem ? que indicadores melhoraram ? gastamos mais ou menos energia e dinheiro para prestar o mesmo serviço ?
Ninguém sabe, o Relatório de Gestão é omisso.
A este propósito farei uma proposta a votação na próxima reunião a 18.05.
"Far from catching up, Portugal has fallen further behind—unlike others in the EU (see chart).
Part of the problem was that joining the euro in 1999 pushed interest rates too low. The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets. Easy credit and rising wages sucked in imports, swelling the current-account deficit to 12% of GDP last year. Productivity failed to keep up. Instead of compensating for a limited domestic market, exports have remained stubbornly stuck at 30% of GDP—less than in most comparable small EU countries.
To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature. But political leaders find reforms hard to push through."
Ressalta o que todos já sabemos: dificuldade em introduzir reformas estruturais, aumentar a produtividade, melhorar a formação.
Discordo da The Economist no que toca à redução do Estado. Não é de menos Estado que precisamos, mas sim de um Estado mais eficiente e consequente. Os países do Norte e Centro da Europa têm o Estado mais forte, pagam mais impostos, e também por isso estão melhor , economicamente, socialmente e ambientalmente.
A nível local a Câmara Municipal enferma do mesmo mal, pouca intervenção e sem propósitos explícitos e declarados : incapacidade dos líderes em reformar os serviços; ausência de uma gestão por objectivos, qual a produtividade dos Serviços de Obras Municipais ? o Urbanismo é mais ou menos eficiente que em 2002 ? quantos recursos se consomem ? que indicadores melhoraram ? gastamos mais ou menos energia e dinheiro para prestar o mesmo serviço ?
Ninguém sabe, o Relatório de Gestão é omisso.
A este propósito farei uma proposta a votação na próxima reunião a 18.05.
"Far from catching up, Portugal has fallen further behind—unlike others in the EU (see chart).
Part of the problem was that joining the euro in 1999 pushed interest rates too low. The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets. Easy credit and rising wages sucked in imports, swelling the current-account deficit to 12% of GDP last year. Productivity failed to keep up. Instead of compensating for a limited domestic market, exports have remained stubbornly stuck at 30% of GDP—less than in most comparable small EU countries.
To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature. But political leaders find reforms hard to push through."
Sim, mas também de menos Estado e neste caso de menos Câmara, visando ocupar o espaço que deve ser destinado à acção civil.São exemplos a componente cultural e desportiva,entre outros.A Câmara deveria incentivar os seus munícipes a prestarem valor e sentido público, apoiando-os mas não substituindo-os e limitar-se no seu raio de acção, a empenhar-se naquilo a que está destinada e é comum aos seus munícipes. Escuso-me a dar exemplos.As acções verticais, devem resultar da capacidade de intervenção e intelectual dos cidadãos, devidamente organizados em instituições, clubes desportivos, agremiações culturais,etc. O que se passa há vários anos é a municipalização da Câmara intervindo directamente em áreas que devem ser do domínio da sociedade civil.
ResponderEliminarJM
O problema é que empenho não é palavra ou melhor acção conhecida de quem trabalha na autarquia. Deveria ser OBRIGATÒRIA uma acção de desempenho de funções de quem lá trabalha... quantas vezes os figueirences viram os srs vereadores ou o sr Presidente na rua, a pé, a dialogar com os habitantes??eu nunca.... è só olhar parao aspecto da cidade... pelo andar da carruagem....
ResponderEliminarBasta olhar para a cidade... quantas vezes viram os srs vereadores, ou o Sr presidente na rua, a dialogar com os habitantes? no meu bairro, que é o do quartel, heiste uma lixeira a cohabitar com um ed. de luxo. A primeira reclamação foi feita em outubro... e nada foi feito ... Pelo andar da carruagem.... mas a malta por cá gosta, porque continuam a votar neles...
ResponderEliminarDEsde outubro reclamo pelo facto da hesistência duma lixeira no ed de luxo OS NAVEGANTES, e até hoje nada foi feito para que esta fosse removida.Cães e gatos, por lá andam e até ratos aparecem no ed ao lado. até quando?? oa figueirences até gostam pois continuam a votar neles....
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