A ocupação imobiliária das periferias e do espaço público da cidade
"... a ocupação imobiliária das periferias e do espaço público da cidade, o centro histórico definha, a cidade turística marca passo, a qualidade da vida urbana na cidade degrada-se, e Coimbra perde importância no quadro nacional, ibérico e europeu.
"..."
Mas, se os diagnósticos estão feitos, quais são portanto as soluções que se apontam?
A mais importante, no que ao urbanismo diz respeito, é aceitar o paradigma de que, se existe uma relação óbvia entre a construção desordenada das periferias e a degradação do centro histórico, estas duas realidades também terão que estar presentes na estruturação da solução para o problema.
Em primeiro lugar, diminuindo os perímetros urbanos e procurando estabelecer como prioritária a consolidação dos espaços sobrantes no interior das localidades.
Em segundo lugar, a solução passa, a meu ver, por tornar obrigatório, no que diz respeito a empreendimentos novos, edifícios e loteamentos relevantes, a sua anexação a projectos de reabilitação dos centros históricos, da cidade em primeiro lugar, mas também das freguesias urbanas periféricas à cidade. A percentagem requerida para esta contribuição terá em conta padrões internacionais de boas práticas, que relacionam a nova construção e a reabilitação de edifícios existentes.
Arquitecto Paulo Antunes
Texto completo aqui
"..."
Mas, se os diagnósticos estão feitos, quais são portanto as soluções que se apontam?
A mais importante, no que ao urbanismo diz respeito, é aceitar o paradigma de que, se existe uma relação óbvia entre a construção desordenada das periferias e a degradação do centro histórico, estas duas realidades também terão que estar presentes na estruturação da solução para o problema.
Em primeiro lugar, diminuindo os perímetros urbanos e procurando estabelecer como prioritária a consolidação dos espaços sobrantes no interior das localidades.
Em segundo lugar, a solução passa, a meu ver, por tornar obrigatório, no que diz respeito a empreendimentos novos, edifícios e loteamentos relevantes, a sua anexação a projectos de reabilitação dos centros históricos, da cidade em primeiro lugar, mas também das freguesias urbanas periféricas à cidade. A percentagem requerida para esta contribuição terá em conta padrões internacionais de boas práticas, que relacionam a nova construção e a reabilitação de edifícios existentes.
Arquitecto Paulo Antunes
Texto completo aqui
Comentários
Enviar um comentário