Ramalho Eanes na Figueira da Foz
Segundo o jornal as beiras de hoje o ex-Presidente Ramalho Eanes está preocupado, e bem, com dívida.
"..." Preocupante e perturbador é o nível do endividamento externo do país, segundo o antigo chefe de Estado: “esta situação é de todo intolerável. Não podemos gastar o que não temos”.
"..."
Contudo, Ramalho Eanes apoiou a candidatura do PSD na Figueira, ou seja, incentivou alguém que fez exactamente isso: gastou muito mais do que podia. Os figueirenses, mais consequentes do que Ramalho Eanes, actuaram em conformidade.
A energia nuclear tornou-se a panaceia para a resolução dos problemas energéticos do país. Mesmo quem não faz a mínima ideia de como funciona uma central nuclear, qual é eficiência do processo, quanto custa e que problemas efectivamente vai resolver, o que fazer aos resíduos radioactivos, assume-se como defensor deste tipo de energia.
São poucos os que apelam à racionalização do consumo, e respectiva redução. Pelo contrário, e especialmente a direita ideológica e a esquerda comunista, quer mais e mais produção, a qualquer preço.
Sabemos que nunca irá haver energia suficiente se mantivermos as actuais práticas de esbanjamento e desperdício. Ligar o ar condicionado da loja e deixar a porta aberta continua a ser mais comum do que o oposto. Tal só é possível porque os custos da electricidade não pesam verdadeiramente no orçamento da loja, e reina uma ignorância tremenda relativamente aos custos ambientais e económicos da produção de energia eléctrica.
"..." Preocupante e perturbador é o nível do endividamento externo do país, segundo o antigo chefe de Estado: “esta situação é de todo intolerável. Não podemos gastar o que não temos”.
"..."
Contudo, Ramalho Eanes apoiou a candidatura do PSD na Figueira, ou seja, incentivou alguém que fez exactamente isso: gastou muito mais do que podia. Os figueirenses, mais consequentes do que Ramalho Eanes, actuaram em conformidade.
A energia nuclear tornou-se a panaceia para a resolução dos problemas energéticos do país. Mesmo quem não faz a mínima ideia de como funciona uma central nuclear, qual é eficiência do processo, quanto custa e que problemas efectivamente vai resolver, o que fazer aos resíduos radioactivos, assume-se como defensor deste tipo de energia.
São poucos os que apelam à racionalização do consumo, e respectiva redução. Pelo contrário, e especialmente a direita ideológica e a esquerda comunista, quer mais e mais produção, a qualquer preço.
Sabemos que nunca irá haver energia suficiente se mantivermos as actuais práticas de esbanjamento e desperdício. Ligar o ar condicionado da loja e deixar a porta aberta continua a ser mais comum do que o oposto. Tal só é possível porque os custos da electricidade não pesam verdadeiramente no orçamento da loja, e reina uma ignorância tremenda relativamente aos custos ambientais e económicos da produção de energia eléctrica.
Comentários
Enviar um comentário