Conferência: Copenhaga 2009 Alterações Climáticas
Shukdev Das, who lost his home on Ghoramara island, India, when sea levels rose. Photograph: Peter Caton/Greenpeace
As preocupações com política de ambiente, dos anteriores executivos municipais figueirenses, foram sempre muito reduzidas. Diria mesmo que nos últimos 20 anos a Figueira da Foz degradou-se muito do ponto de vista da harmonia ambiental. Além do desvairo urbanístico, a cidade perdeu identidade, cresceram os bairros habitacionais sem qualidade, acrescenta-se a sobre exploração dos recursos naturais. Dito de forma simples: vivemos acima das nossas possibilidades, sobrevalorizamos o "artificial" em detrimento do natural.
As alterações climáticas não mereceram dos sucessivos responsáveis locais uma nota de rodapé. Pelo contrário, o executivo de Duarte Silva tinha um vereador do ambiente (José Elísio Ferreira) que via (e vê) o ambiente como um empecilho ao progresso e à economia. Um vereador do ambiente que não percebia a importância de salvaguardar a costa das construções de betão, e assim prevenir (e mitigar) o impacto da erosão costeira. A subida do nível médio das águas do mar, lentamente mas constante, vai acompanhar-nos por mais algumas décadas...
A perda de paisagem sente-se: quando eu era miúdo (anos 70/80) toda a costa de Buarcos ao Cabo Mondego estava livre, era areia e pedra natural. Hoje uma parte significativa da praia está emparedada por enormes muros de suporte, construídos em betão. Em nome da rodovia, de uma pseudo mobilidade, perdemos a paisagem. E claro, o Fozvillage nos Vais, atesta da falta de gosto e sentido estético (além de funcional) de quem decide sobre a ocupação do território junto ao mar.
A costa portuguesa, especialmente a norte do Tejo, tem vindo a perder beleza ao longo dos últimos 50 anos, sempre em nome do progresso material.
As preocupações com política de ambiente, dos anteriores executivos municipais figueirenses, foram sempre muito reduzidas. Diria mesmo que nos últimos 20 anos a Figueira da Foz degradou-se muito do ponto de vista da harmonia ambiental. Além do desvairo urbanístico, a cidade perdeu identidade, cresceram os bairros habitacionais sem qualidade, acrescenta-se a sobre exploração dos recursos naturais. Dito de forma simples: vivemos acima das nossas possibilidades, sobrevalorizamos o "artificial" em detrimento do natural.
As alterações climáticas não mereceram dos sucessivos responsáveis locais uma nota de rodapé. Pelo contrário, o executivo de Duarte Silva tinha um vereador do ambiente (José Elísio Ferreira) que via (e vê) o ambiente como um empecilho ao progresso e à economia. Um vereador do ambiente que não percebia a importância de salvaguardar a costa das construções de betão, e assim prevenir (e mitigar) o impacto da erosão costeira. A subida do nível médio das águas do mar, lentamente mas constante, vai acompanhar-nos por mais algumas décadas...
A perda de paisagem sente-se: quando eu era miúdo (anos 70/80) toda a costa de Buarcos ao Cabo Mondego estava livre, era areia e pedra natural. Hoje uma parte significativa da praia está emparedada por enormes muros de suporte, construídos em betão. Em nome da rodovia, de uma pseudo mobilidade, perdemos a paisagem. E claro, o Fozvillage nos Vais, atesta da falta de gosto e sentido estético (além de funcional) de quem decide sobre a ocupação do território junto ao mar.
A costa portuguesa, especialmente a norte do Tejo, tem vindo a perder beleza ao longo dos últimos 50 anos, sempre em nome do progresso material.
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