A corrupção - Paulo Morais no JN
Paulo Morais, ex-Vereador de Rui Rio, pasta do Urbanismo, na Câmara Municipal do Porto escreve regularmente no Jornal de Notícias. Reproduzo aqui para da sua crónica:
"..." Mas a corrupção não é, como por vezes nos querem fazer crer, um problema sem solução. Não havendo receitas milagrosas, há, contudo, um caminho que mitiga a corrupção e as suas sequelas sociais.
O primeiro passo desse percurso consiste em apontar os sectores onde se propaga esta epidemia: ordenamento do território e urbanismo, obras públicas, parcerias público-privadas, aquisições e contratação com a administração central e local ou com o sector empresarial do estado. Identificadas as áreas melindrosas, cabe às autoridades actuar, em cada uma delas, ao nível das suas causas e consequências. Estas combatem-se através duma investigação eficaz e uma justiça célere, que consiga produzir acusações, condenar corruptos e levá-los à prisão. Como, aliás, acontece em todo o mundo civilizado. Só em Espanha, por exemplo, o caso "Malaya" pôs na cadeia mais de cem famosos. Por cá, nem um único rico condenado por corrupção!
Mas não se deve apenas punir os criminosos. Há ainda que devolver à sociedade aquilo que eles lhe usurparam. Confiscando-lhes as fortunas, congelando os seus bens e de seus familiares ou até demolindo edifícios ilegais.
"..." Mas a corrupção não é, como por vezes nos querem fazer crer, um problema sem solução. Não havendo receitas milagrosas, há, contudo, um caminho que mitiga a corrupção e as suas sequelas sociais.
O primeiro passo desse percurso consiste em apontar os sectores onde se propaga esta epidemia: ordenamento do território e urbanismo, obras públicas, parcerias público-privadas, aquisições e contratação com a administração central e local ou com o sector empresarial do estado. Identificadas as áreas melindrosas, cabe às autoridades actuar, em cada uma delas, ao nível das suas causas e consequências. Estas combatem-se através duma investigação eficaz e uma justiça célere, que consiga produzir acusações, condenar corruptos e levá-los à prisão. Como, aliás, acontece em todo o mundo civilizado. Só em Espanha, por exemplo, o caso "Malaya" pôs na cadeia mais de cem famosos. Por cá, nem um único rico condenado por corrupção!
Mas não se deve apenas punir os criminosos. Há ainda que devolver à sociedade aquilo que eles lhe usurparam. Confiscando-lhes as fortunas, congelando os seus bens e de seus familiares ou até demolindo edifícios ilegais.
Comentários
Enviar um comentário