A dívida da Madeira, a Figueira da Foz e o país


Segundo o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a dívida da Madeira ascende a 1.200 milhões de euros i.e. 1.200.000.000 (euros) !
A dívida per capita da Madeira é superior em quase 3x à de Lisboa.
A Figueira também não fica bem no retrato, cada figueirense tem um passivo de 1.290 euros à custa de políticas insustentáveis iniciadas no tempo de Santana Lopes, agravadas por Duarte Silva .

Deixar que Alberto João Jardim continue a ludibriar os portugueses seria simplesmente ruinoso.
Há que dizer, finalmente BASTA, a quem ganha eleições penhorando o futuro.
Só Marques Mendes no PSD foi capaz de dizer NÃO. Manuel Ferreira Leite confirma aquilo que já se sabia , não tem capacidade para agir perante a chantagem de Jardim.

Mal vai o país se a Madeira continuar a endividar-se impunemente.

Comentários

  1. Os números que coloca à Madeira não são comparáveis a Lisboa ou Figueira. Se encontrar a dívida do Funchal, então sim.
    É que sobre a dívida da Figueira e de Lisboa teria que colocar a dívida do Estado.
    Tal como sobre a dívida do Funchal, teria de colocar a dívida da Região.

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  2. Aceito a crítica, comparar uma Região com Concelhos poderá não ser muito exacto.
    No entanto, as Câmaras Municipais da Madeira estão todas elas muito endividadas, como se lê num artigo recente do Diário de Notícias:
    "No que diz respeito aos madeirenses, é preciso ter em conta que estas dívidas autárquicas somam-se à dívida do Governo Regional que, segundo o secretário regional das Finanças, já ultrapassa os 1.000 milhões. São mais 4 mil euros por habitante. "

    Podemos rapidamente concluir que o Governo Regional é directamente responsável pelo grosso da dívida. Ou seja, o "Estado Central" da Madeira liderado por Alberto João Jardim faz uma governação muito acima das suas possibilidades.

    "Apesar de se ter abstido, o CDS-PP também classificou de mau o orçamento de 1,5 mil milhões de euros. Lino Abreu lembrou que “o total da dívida directa e indirecta, juntamente com os encargos assumidos e não pagos, aproxima-se dos seis mil milhões de euros, ultrapassando o PIB da região”, próximo dos 4,5 mil milhões.

    “A divida é grande, é verdade”, reconheceu Jardim que justificou o recurso ao “endividamento de futuras gerações” como única forma de “infra-estruturar o território”, um “investimento sustentado”. Fechado este ciclo em 2011, ano da sua sempre adiada saída do governo, o próximo ciclo político e económico “é para rentabilizar as infra-estruturas já realizadas”. Até lá, admitiu, serão tempos “mesmo duros”."
    in Publico 17.12.2009


    Repare-se ainda nesta notícia de
    "O Governo Regional da Madeira perdoou aos três grandes clubes do arquipélago (Marítimo, Nacional e União) uma dívida à Segurança Social a rondar os 280 mil euros. "

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