A nova página do CAE, a Vórtice Dance e os votos contra

A antiga página do CAE, responsabilidade da administração que cessou, custava cerca de 1.000 euros por mês. A Câmara indirectamente gastava então 12.000 euros por ano com um site que não tinha a Agenda online, não tinha bilheteira electrónica e era muito estático.
Na renovação da página, realizada a custo zero, é visível o esforço aqui www.cae.pt sendo que há aspectos a melhorar na visualização da página.
A Agenda do CAE (versão impressa) passou de um custo "astronómico" de 60.000 euros para 6.000 euros... (ver jornal A Voz da Figueira de hoje)

Os jardins do CAE eram mantidos por uma empresa externa, cerca de 10.000 euros por ano que saiam do Orçamento da Câmara. Agora são mantidos pelos funcionários da própria Câmara, optimizando-se os recursos e cortando na despesa.

Apesar do esforço de contenção do actual executivo, e da vontade de dinamizar o CAE, a oposição vota contra um Protocolo que visa a entrada da Vórtice Dance para a estrutura do CAE. Razões processuais, falta de informação sobre a companhia de dança, arrogância do poder...etc.
Enfim, a oposição não apresenta alternativas, crítica a falta de estratégia (mas quando aparece a estratégia e o protocolo ...vota contra) e perde assim tempo com questiúnculas menores.
No fundo, o PSD e os Mov. 100% quiseram "mostrar as garras" e foi isso que fizeram.

PS Não me lembro, enquanto vereador na oposição, de ter votado contra um único protocolo apresentado pelo PSD no mandato anterior. Houve situações que dada a falta de informação foram pedidos mais elementos e ....conversou-se sobre o assunto.

PS Este post foi precedido de uma mensagem de um leitor que insiste, de forma anónima e cobarde, em insultar-me.
"Será isto um homem ?" - Primo Levi, deixo-lhe a sugestão de leitura, para reflexão.

Comentários

  1. Como já deves ter tido a oportunidade de ler, respondi ao teu comentário, feito no Política de Choque, assim:

    "O simples facto de não ser apresentado uma projecção/estudo que contemple uma previsão de receitas versus despesas é um indicador dessa precariedade.
    Essa projecção pode, inclusive, ter históricos de audiência da Companhia em causa.
    Esse mesmo tudo deveria contemplar igualmente um benchmarking com exemplos comparativos de teatros/casas de espectáculos, de outros pontos do país, que tenham adoptado um formatos semelhantes.
    Mas meu caro João Vaz, o tempo o dirá! Eu serei o primeiro a reconhecer o mérito financeiro do projecto, se ele vier a ocorrer. Porque o mérito cultural já o enalteci!"

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