Espalanadas, a Figueira e o Carnaval
1. Seria possível que a Câmara via FGT - apoio de 150.000 euros (165.000 em 2009) - deixasse de apoiar o Carnaval ? Talvez fosse possível e desejável, mas não seria fácil nem ajuizado. Há algum responsável político da CDU ao Mov.100% que afirme taxativamente "connosco não haverá mais Carnaval" ? Não há , pois não ?
O modelo de financiamento ao Carnaval deve ser repensado. Na minha opinião deveria ser criada uma Comissão (estilo Queima das Fitas) capaz de gerir e investir no processo, tornando-o sustentável do ponto de vista financeiro. A Câmara (leia-se FGT) não pode continuar a apoiar eventos desta e doutra natureza. O contribuinte não pode ser sacrificado com despesas em investimentos não essenciais à nossa qualidade de vida.
2. Após um jantar num restaurante do centro da cidade, um amigo diz-se chocado com duas situações:
a) as esplanadas e avançados existentes no Bairro Novo, nas Avenidas e em geral na cidade, são uma aberração. Cada um ocupa quase aquilo que quer e bem deseja. As estruturas pesadas de aço e betão ao serviço de cafés e restaurantes impedem a harmonia do espaço público. Há zonas onde as esplanadas são um obstáculo à mobilidade e atrofiam literalmente as ruas e passeios onde se instalaram.
Tudo isto só foi possível dado o desleixo a que a Câmara este submetida durante os últimos 8 anos. Uma vergonha, sem comparação a nível nacional.
b) O retrocesso civilizacional em matéria de urbanismo está patente por todo o concelho. Passámos de casas simples e bem enquadradas na paisagem a um casario sem harmonia e disfuncional. Em menos de uma geração destruiu-se grande parte da beleza arquitectónica da cidade da Figueira da Foz. A bem da construção civil ( e das mais valias....) e de um falso modelo de progresso, esbanjou-se um capital edificado magnífico.
Os centros das vilas e aldeias estão a cair, esboroam-se casas, caem muros e muretes, abandonam-se habitações.
O que fazer com tantos alojamentos vagos mas em péssimo estado de conservação ?
Quem se queixa que o PDM não deixa construir, deveria pensar mais no que existe e como respeitar e rentabilizar o esforço dos nossos antepassados.
3. Faltam árvores nas cidades, vilas e aldeias. Falta ainda tratar bem das poucas árvores adultas e saudáveis que temos. As podas selvagens continuam a dizimar esse precioso património sem que a Câmara tenha sido capaz de pôr ordem nas intervenções abusivas. Para quando um Plano de Arborização do concelho e manutenção profissional das espécies que temos entre nós ?
O modelo de financiamento ao Carnaval deve ser repensado. Na minha opinião deveria ser criada uma Comissão (estilo Queima das Fitas) capaz de gerir e investir no processo, tornando-o sustentável do ponto de vista financeiro. A Câmara (leia-se FGT) não pode continuar a apoiar eventos desta e doutra natureza. O contribuinte não pode ser sacrificado com despesas em investimentos não essenciais à nossa qualidade de vida.
2. Após um jantar num restaurante do centro da cidade, um amigo diz-se chocado com duas situações:
a) as esplanadas e avançados existentes no Bairro Novo, nas Avenidas e em geral na cidade, são uma aberração. Cada um ocupa quase aquilo que quer e bem deseja. As estruturas pesadas de aço e betão ao serviço de cafés e restaurantes impedem a harmonia do espaço público. Há zonas onde as esplanadas são um obstáculo à mobilidade e atrofiam literalmente as ruas e passeios onde se instalaram.
Tudo isto só foi possível dado o desleixo a que a Câmara este submetida durante os últimos 8 anos. Uma vergonha, sem comparação a nível nacional.
b) O retrocesso civilizacional em matéria de urbanismo está patente por todo o concelho. Passámos de casas simples e bem enquadradas na paisagem a um casario sem harmonia e disfuncional. Em menos de uma geração destruiu-se grande parte da beleza arquitectónica da cidade da Figueira da Foz. A bem da construção civil ( e das mais valias....) e de um falso modelo de progresso, esbanjou-se um capital edificado magnífico.
Os centros das vilas e aldeias estão a cair, esboroam-se casas, caem muros e muretes, abandonam-se habitações.
O que fazer com tantos alojamentos vagos mas em péssimo estado de conservação ?
Quem se queixa que o PDM não deixa construir, deveria pensar mais no que existe e como respeitar e rentabilizar o esforço dos nossos antepassados.
3. Faltam árvores nas cidades, vilas e aldeias. Falta ainda tratar bem das poucas árvores adultas e saudáveis que temos. As podas selvagens continuam a dizimar esse precioso património sem que a Câmara tenha sido capaz de pôr ordem nas intervenções abusivas. Para quando um Plano de Arborização do concelho e manutenção profissional das espécies que temos entre nós ?
E eu acrescentaria a começar pelas árvores do jardim municipal e pela falta de manutenção vergonhosa e estado de abandono do mesmo! Este que deveria ser o ex libris da cidade é o ex-libris da falta de sensibilidade dos responsáveis, pois nem sequer reparam que não há flores a alegrar, pássaros na suja gaiola...coloquem lá roseiras, pois têm picos e pouca manutenção ,pintem a pérgola colorida, plantem trepadeiras,desinfectem as árvores, e limitem a reprodução dos pombos! Esqueci-me de sugerir que se coloque todo o plástico no ecoponto ,aquele de côr castanha que supostamente serviria para regar....InES CONTINS
ResponderEliminarA cidade até tem uns edifícios interessantes, mas muito degradados e abandonados. eu que lido com coisas artísticas designava o nosso querido centro de diversões junto ao lamentável edifício "o trabalho" .Com uma arquitectura dos anos 50, viria ali um lindo espaço "ELVIS" colorido, alegre, mesmo até um mac donald,sempre seria melhor que o lamentável aspecto! A harley seria um dos atractivose a musica claro, alusiva! aqui fica uma sugestão. INês CONTINS
ResponderEliminarDe facto a situação urbanistica da figueira está degradante!
ResponderEliminarPor outro lado, ultimamente tenho visitado as obras da rua 5 de outubro em Buarcos e parece-me que finalmente a figueira e buarcos terão um arranjo urbanistico que se enquadra com o local, que respeita a história,cultura, valoriza o património arquitectónico do local, usufrui do espaço tirando partido das vistas fabulosas (sobre o oceano e a figueira). Por outro lado é necessário que a população residente e acima de tudo os comerciantes, respeitem e tirei partido desta obra,para isso será necessário interditar a referida rua ao transito, seria uma óptima ideia (respeito ao peão, acesso a cargas e descargas, urgencias e moradores). Em relção ás esplanadas, todo o espaço está a tornar-se um espçao aberto e sem barreiras arquitectónias, onde cada comerciante poderá ter a sua esplanada, mas atenção, não deixem fazer o mesmo do que estava antes, esplanadas vedadas e algumas até com pavimentos diferentes. Ao ler este "post" e a questão das árvores,lembrei-me logo que em buarcos tb estão comtempladas algumas árvores, pelos menos estão lá o local para a plantação destas, sou da opinião que as árvores deveriam estar presentes, pois exitem alguns bancos e estes necessitam de sombram, criando diversos ambientes ao longo do dia. Mas não a falta de sensibilidade e até de formação por parte da população em relação a esta obra e também ás árvores que vão ser colocadas, pois até já existem comentários que irão matar as árvores! Infelizmente quando se tenta fazer algo de jeito, existe sempre contraste de opiniões, o que de facto é pena, porque no estrangeiro há praças enormes e locai de lazer apeteciveis, onde todos respeitam o lugar e onde não há carros. Ainda temos muito que aprender com os outros...
Acabar com o Carnaval? O único evento em "época baixa" com retorno financeiro?
ResponderEliminarE as celebrações da Passagem de Ano? E o S. João e as marchas?
Talvez seja melhor começarem por estes, não?
Caro JL,
ResponderEliminarO Carnaval na Figueira está vivo e de boa saúde. Deve continuar, essa é a genuína vontade das pessoas. O post apenas pretende discutir o modelo de financiamento mais útil à Figueira.
Abraço,
J. Vaz