Mudar: o ruído insuportável de alguns bares às dívidas ocultas

A gestão da Câmara Municipal e dos dinheiros públicos foi nos últimos anos um contínuo de actos falhados. Sabe-se agora, ver discurso do Presidente João Ataíde das Neves que há motivos para recear o pior, isto é, além de todas as dívidas conhecidas há outras ocultas. Duarte Silva e Santana Lopes, são a "mãe e o pai de todas as dívidas" !

Dever-se-ia reflectir todo o modelo autárquico e a responsabilidade dos profissionais que integram as equipas que gerem o orçamento municipal. Não podemos ficar entregues somente aos gestores políticos, que são efémeros, e à sua gestão limitada no tempo. Há que procurar envolver ,e proteger, mais os técnicos que agem de acordo com o interesse geral do público, e aplicam as leis em vigor, em detrimento dos favores pontuais a fazer aos políticos.

O desafio que Ataíde das Neves enfrenta é desfazer os nós deixados pela anterior gestão PSD, integrando elementos importantes do Mov.100% na primeira fase, de 1997 a 2009. E ter a coragem para acabar com maus hábitos instalados, do laxismo interno à fraca qualidade das intervenções no espaço público, passando por agentes económicos que se recusam a cumprir as leis e regulamentos mais simples, desde bares que infernizam a vida aos vizinhos com ruído excessivo (há um bar que foi mandado encerrar em 2003 pela Câmara mas até hoje ...não encerrou ! ), até munícipes que rasgam as notificações da Câmara na cara dos fiscais.

Mudar isto, será sempre mudar muito.

Comentários

  1. Vários anos decorridos e o problema do ruído dos bares no bairro novo continua a agravar-se. Tornou-se moda os bares que se transformam em discotecas a partida da meia-noite (e até às 4 e 5 da manha), espaços sem quaisquer condições para funcionarem desta forma e que infernizam a vida dos que querem descansar com um ruído escandaloso. Nem casas com vidros triplos e isolamentos de ruído conseguem parar barulho que faz estremecer pareces. É muito difícil perceber como é possível estes estabelecimentos poderem operar desta forma sem que ninguém tome medidas. Durante o inverso acontece todas as sextas e sábados e no período e verão é todos os dias.
    A camara municipal anda verdadeiramente a dormir, talvez seja porque junto à camara não existem destes bares. Este comportamento, da camara e dos proprietários dos bares, é intolerável porque existem formas de poder-se ter uma discoteca sem incomodar os vizinhos. Olhem para o NB que não incomoda ninguém, fez os investimentos necessário para que pudesse fazer a sua actividade sem perturbar os outros. Depois têm-se bares que a se transformam em discotecas com um volume de ruído que faz estremecer as paredes das habitações em redor.
    Infelizmente é a camara que temos.

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