GALP : A crise das Vuvuzelas

A GALP distribuiu 500.000 vuvuzelas.
Um em cada vinte portugueses tem agora um instrumento destes para infernizar a vida dos jogadores de futebol ou...dos vizinhos.
Importa-se polietileno de alta densidade (petróleo), em tempo crise, para pôr os portugueses a brincar. E quiçá a ensurdecer.

E se a GALP gastasse o dinheiro das vuvuzelas (300, 400 , 500 mil euros) em ações de solidariedade e apoio a quem precisa ?

Sustentabilidade ?
Ética empresarial ? Responsabilidade social ?
Ou será apenas ganância e lucro ?

Segundo a responsável de Marketing da GALP, os portugueses "são inibidos" e precisam de vuvuzelas, e a GALP ganhou uma notoriedade sem limites com a distribuição da vuvuzela...e isso é que interessa , aparecer para ser.

Nota:
O plástico da vuvuzela é reciclável (PEAD) e deve ser colocado no Ecoponto amarelo , apesar de não ser embalagem nem ter o símbolo da Sociedade Ponto Verde. Pode e deve ser reciclado.
Senão ainda aparece numa praia ou rio junto de si...

PS : Abaixo um anónimo inseriu o seguinte comentário: ALTRI/CELBI gasta 400.000 euros com inauguração da nova unidade, será verdade ? alguém poderá confirmar esta informação ?

Comentários

  1. E que dizer do que a ALTRI/CELBI poderia fazer pelo Concelho com os 400 mil euros que gastou para a inauguração da fábrica e a vinda do Presidente?

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  2. E se fôr verdade? As empresas privadas do concelho pagam a sua contribuição através dos (muitos) impostos que pagam. IRC, derrama, IMI, entre outros, para não falar do IRs que retêm na fonte dos seus trabalhadore, pr geram emprego.
    O problema é de quem administra ou seja os políticos. O que tem as pessoas a ver se a Soporcel, a Saint Gobain, a EDP, a Micro Plásticos, a Sorefoz, gastam por exemplo numa campanha de publicidade?
    E o cidadão comum no lugar de exigir rigor na gestão dos dinheiros públicos, critica rumores de gestos de empresas privadas.
    Já viram o que se poderia fazer pelo concelho todos os impostos que as empresas da Figueira pagam, fosse bem aplicado?
    É diferente de dizer e se os accionistas destas empresas, que investem para ter lucro, andassem a pé em vez de carros topo de gama?
    Lamento que o autor do blogue, que julgo ser uma pesso bem informada, se deixe apanhar numa discussão destas. Demagogia!

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  3. O anónimo do último comentário desvia a atenção do essencial. As empresas são constituídas por pessoas que gastam o dinheiro dos acionistas como bem entendem. Há empresas que financiam guerras, outras a destruição de florestas tropicais...

    Ora, em 2010 pensávamos nós, povo ordeiro, que as empresas tinham ganho consciência ética e social. Infelizmente os exemplos opostos sucedem-se.

    Já agora fica a questão, que apoios tem recebido as celuloses e papeleiras do Estado ? quem paga as estradas, portos e outras infra-estruturas que usam as grandes empresas ? Não somos todos nós ?

    Bem sei que estas empresas geram emprego e mais valias monetárias para o concelho, mas perguntar não ofende, em tempo de crise justifica-se que uma empresa gaste 400.000 euros numa inauguração de uma fábrica ? É eticamente sustentável ? Qual o "argumentário" por detrás de tamanha boda faustosa ?

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