Resposta ao Quinto Poder
RESPOSTA A SARAIVA SANTOS, AUTOR DO BLOG QUINTO PODER
(a azul os meus comentários)
Domingo, Novembro 14, 2010
O AMBIENTE NA FIGUEIRA , O DEPUTADO PUREZA E AS RECEITAS MILAGROSAS
“....”
Conheço, isso sim, o deputado e líder parlamentar Pureza. Conheço-o de o ouvir e ver nas televisões, intervindo e pregando na Assembleia da República. Muitas vezes a fazer chacota dos seus adversários políticos;
Gostaria que me dissesse quando e onde ouviu JM Pureza a fazer chacota de adversários políticos ?
Respondo-lhe eu, nunca ouviu Pureza fazer chacota porque tal não acontece.
Ouço [JMPUREZA] com frequência a dizer banalidades, acompanhadas por muita demagogia.
Que banalidades ? Qual a demagogia ? São acusações gratuitas vagas e genéricas, como convém!
Por isso não tenho apreço político pelo deputado Pureza. Tenho algum por outros (poucos) deputados do BE.
Ora, em minha modestíssima opinião, que não pode ombrear, nem de perto nem de longe, com a do prezado colega Ambiente
Este tipo de sarcasmo só pode conduzir à “elevação do debate”. Agradeço-lhe os falsos cumprimentos. Lamento a sua atitude.
“...”
[JM Pureza].. pretendeu ter apresentado um plano com 5 medidas para reduzir o défice das contas públicas nacionais em mais de 8 mil milhões de Euros. Ou assim lá perto, grosso modo. Mais precisamente, 8250 +/- 100 ME, isto é, com um erro de 100 ME,
O erro é em relação a quê ? Mas não se trata de uma estimativa ?
ou seja de um pouco mais que 1%
1% de quê ? de que universo está a tratar ? Erro ou margem de erro ?
. É obra! Quando estudei, na Universidade do Porto, a cadeira de Probabilidades, Erros e Estatística (um grande pincel!...) apresentar um erro de 1% num universo e numa “população” daquela natureza, dava direito a chumbo.
Argumento absolutamente disparatado e confuso, não se percebendo nunca onde está o erro. Será melhor ler o conceito de estimativa e reler os seus livros de estatística.
“...” Referir como “medidas”, por exemplo, ideias e argumentos tão gastos, como o de “cortes em consultorias” (ao alcance de qualquer motorista de táxi…)
V. Exa. refere frequentemente no seu blogue que a Câmara Municipal da Figueira da Foz gastou em consultadoria euros que não deveria ter gasto. Por outro lado acha que esse tipo de medidas está ao nível do “taxista”. Conclusão: o autor do Quinto Poder é taxista! Será assim ?
, ou como de uma putativa “política do medicamento”, representa alguma achega adicional substantiva para reduzir o défice? Minha nossa!....
Sabe quanto é que se desperdiça em medicamentos mal doseados e dimensionados por ano, só no Reino Unido ? Cerca de 800 milhões de euros. Será coisa pouca, cerca de 150 milhões de euros se fizermos uma simples extrapolação ? Claro que não é. O Quinto Poder é leviano ao desconsiderar as propostas de JM Pureza de alteração da Política do Medicamento.
Vejamos um outro exemplo.
Como é evidente, será da mais elementar justiça tributar as mais valias urbanísticas. Se tenho um terreno mais ou menos urbano ou urbanizável, e acontece o bambúrrio do Município construir uma nova avenida ali mesmo ao lado, o meu terreno fica valorizado. Com recursos municipais, sublinhe-se. Poderei vir a negociá-lo por melhor preço. Por essa mais valia deveria obviamente pagar um tributo. Isto é elementar. Não é preciso ser do BE para concordar com o princípio. Qualquer pessoa com inclinação mais conservadora ou mais neo-liberal (como agora soe dizer-se…) concordará com ele.
Então concorda com as supostas “banalidades” do deputado Pureza ?
“...”
Acaso não sabem, por exemplo, o estado do registo e da informação cadastral que temos? Ou melhor, que não temos. E têm ideia de quanto tempo vai demorar até que essa informação cadastral venha a ser integralmente actualizada? E de quanto é que isso vai custar?
Está muito mal informado sobre os progressos feitos ao nível do cadastro e respetivos custos.
Uma pergunta final ao prezado colega Ambiente…. . Perante as banalidades e a demagogia, será possível usar argumentos que não estejam recheados de sarcasmo e de chacota?
A resposta é dada por si e pelo seu post, não foi capaz de ir além do que já tinha feito anteriormente. Não discutiu de forma séria e honesta as propostas, mas sim dedicou-se a “Oh Deus” a debitar preconceitos e argumentos banais contra reformas sérias que poderiam poupar ao Estado mais de 8 mil milhões de euros.
Cumprimentos,
JVaz