Análise ao Memorando do FMI o imobilismo dos funcionários públicos

Opinião de Rui Fonseca, autor do http://aliastu.blogspot.com/

É pena que, em alguns pontos, não tenha ido ao cerne da questão. Por exemplo:

É excessivo o número de funcionários públicos mas é, muito mais excessivo o número de funcionários públicos redundantes ou incompetentes.
É absurdo, e toda a gente sabe que assim é mas nenhum político o ousa dizer em público, que a redução da função pública venha sendo sempre proposta através da substituição por um funcionário por cada 1+x que saiam.
Não faz sentido nenhum que gente jovem, competente, qualificada, com vontade de trabalhar, tenha de aguardar que alguém morra, se reforme ou por sua vontade saia. Dos seiscentos e trinta e tal mil desempregados deste país nenhum é desempregado da função pública, são todos desempregados do sector privado. Porquê?
Porque há cidadãos de primeira e de segunda neste país, também no que toca a garantia de emprego para toda a vida.
Por que razão é que, praticamente, só os funcionários públicos ou de empresas de serviços públicos fazem greve e obtêm o que querem porque são os contribuintes ou os utentes a pagar? Porque têm emprego garantido e uma força sindical reivindicativa desmesurada frente a quem lhes paga.

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