Os sacríficios são para os outros, sempre !

Quando ouço os sindicatos, dirigidos há décadas pelas mesmíssimas pessoas (Carvalho da Silva, Fernando Nogueira,...) apelar à "resistência civil" ....sorrio. Os "instalados" do sistema opõem-se aos "instalados". Reduzir na despesa ? Sim, mas não o meu serviço ! "os ricos que paguem a crise...!" - é a converseta do costume.

Apesar da crise, o consumo de combustíveis (gasóleo) não diminui, a TAP aumenta o número de passageiros (será só a classe alta que voa ? e a classe média ?), o consumo em geral não abranda, mesmo o comércio de automóveis novos diminuiu somente 30%. Espantoso que haja mais de 200 mil carros novos por ano nas estradas.

Aqui no restaurante da rua, o negócio vai bem: os contentores do lixo estão diariamente cheios de tudo, caixas de cartão, garrafas vazias de óleo,...etc. No Bairro Novo uma parte do comércio decidiu fechar ao sábado ao almoço, no dia em que os potenciais clientes andavam por ali ! Crise ? O comércio está em crise ? E o que fazem os comerciantes, fecham as portas aos clientes quando estes estão disponíveis para comprar ?

Apesar da eletricidade ir aumentar não vejo referências na comunicação social à necessidade de racionalizar o consumo de energia. Os supermercados continuam a ter as portas dos frigoríficos abertas, as lojas usam e abusam do ar condicionado, os televisores nos cafés continuam ligados mesmo em horas de vazio, a máquina de café tem a resistência sempre ligada ...




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