Paço de Maiorca - a Parceria Público Privada da Câmara Municipal da Figueira da Foz

A Parceria Público Privada

O Banco acreditou que o investimento deveria ser financiado. A empresa viu uma boa oportunidade de negócio e a Câmara Municipal queria rentabilizar o Paço de Maiorca. O processo iniciou-se em 2004, mas só em abril de 2008 ganhou protagonistas. O investimento necessário cifrava-se em seis milhões de euros, garantido 100% pelo Município. A FGT saía diminuída, teria somente 49% do poder de decisão, ficando o parceiro privado com 51% !
Na altura da decisão, apesar da pouca informação então disponibilizada, e em declaração de voto, os deputados da oposição (PS) aceitaram a ideia da recuperação do imóvel, mas recusaram a PPP. A Câmara não tinha capacidade para suportar os encargos com as obras e havia um risco do negócio falhar.
A maioria do PSD votou favoravelmente (vereadores José Elísio, Lidio Lopes e Teresa Machado), decidindo-se por uma PPP ruinosa. O Paço continua fechado, o turismo de charme aguarda melhores dias, e permanece a dívida que os munícipes estão a pagar.

Artigo publicado no jornal "As Beiras", a 17.11.2012

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