Desinvestimento do Governo nas Energias Renováveis

O Governo continua a desinvestir nas energias renováveis, terminando com programas (Solar Térmico) de grande sucesso e reduzindo outros (Fotovoltaico) de grande interesse para as famílias aforradoras.
Muita gente quando fala de energias renováveis pensa somente nas Eólias e na Cogeração (biomassa, queima de resíduos). Mas, há outras formas de produção eficiente de energia que diminuem significativamente a dependência do país do petróleo (e carvão, vindo da África do Sul), incluindo os painéis solares térmicos e fotovoltaicos. 

Citando a APISOLAR "A Revisão do Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis, ainda em curso, deixa antever uma quebra de mais de metade no mercado de geração de energia solar fotovoltaica em regime e produção especial, relativamente à estratégia da anterior Governo. No documento submetido a consulta pública, em Junho, pode ler-se que, à semelhança das outras fontes produtoras em regime especial, na electricidade solar estão suspensos novos compromissos até à revisão do plano, agendada para 2014. Só nessa altura poderão existir potenciais atribuições de potência em caso de atraso face às metas para 2020."..."
" O solar fotovoltaico tem apenas 1.5 por cento da potência instalada, segundo o relatório de Agosto da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). «O fotovoltaico tem grande capacidade de crescimento em Portugal», defende, ainda. O responsável acrescenta que o que se sabe relativamente à micro e minigeração ainda é muito pouco, o que configura uma preocupação para o IPES.  Uma indefinição que tem representado um «estrangulamento» para as empresas que actuam neste sector.

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