Faltam vigilantes e investimento sério na Proteção do Ambiente
Tal como refere a LPN aqui o Estado em 2013 persiste no erro: não investe na prevenção (deteção precoce de incêndios, proteção da biodiversidade,...), ignorando a necessidade de mais vigilantes e meios humanos no terreno.
Há uma redução de 18,9% nos gastos de
funcionamento com receitas gerais do Ministério da Agricultura, Mar,
Ambiente e Ordenamento do Território, assim como de 29,3% de
investimento nacional e de 27,1% de investimento comunitário. Como a LPN
já referiu a política do “mais por menos” para a Conservação da
Natureza é uma receita perigosíssima. Os custos da destruição da
Natureza e de aumento da degradação do meio ambiente facilitado por esta
"poupança" poderão ser incomportáveis para as gerações futuras!
Como exemplo demonstrativo, é de referir a situação actual em termos de vigilantes da Natureza:
- Não há um único vigilante para 20 sítios classificados, monumentos, paisagens protegidas e reservas naturais pertencentes à Rede;
- Existem 183 vigilantes da natureza para 755.744 hectares de área protegida – isto significa que para cada 4129 hectares há apenas 1 vigilante!;
- O Parque Natural do Douro Internacional, com 87.011 hectares tem apenas 1 vigilante.
Pretende o governo cortar nestes efectivos?
Mesmo com as políticas anteriores o panorama nacional era devastador a
nível dos crimes ambientais e destruição da natureza e biodiversidade. É
fundamental manter vigilantes da natureza com funções importantes de
proximidade com as populações, de informação, educação e fiscalização,
assim como é imprescindível manter muitas outras estruturas que
funcionaram até hoje na preservação do meio ambiente.
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