O estado das rodovias no concelho



Falta tinta e atenção
A maioria das vias, rodovias, passadeiras continuam por pintar no concelho da Figueira. Muitas vezes bastaria a existência de uma linha central, bem marcada, para garantir segurança a quem circula. Sabemos todos que a ausência de linhas, traços e “tinta” fomenta a “balda e anarquia” nas estradas e ruas.
Soma-se a isto a inconsequência prática das ações de sensibilização. As passadeiras das “Escolas” estão mal sinalizadas, gastas pelo tempo, praticamente invisíveis. E continua nos passeios estreitos, desnivelados e de má qualidade.
Num documento oficial, recente, da Autoridade Nacional de Prevenção Rodoviária lê-se que “A Espanha, a França e a Áustria foram selecionados como países de referência. Nesta avaliação, Portugal apresentou, no período em análise, uma evolução desfavorável da sinistralidade em relação aos países de referência, sendo de destacar, pela negativa, a “Sinistralidade dentro das localidades”, onde o nosso país ocupa a penúltima posição na UE o peso deste tipo de ocorrências, no total das vítimas mortais tem vindo a aumentar.”
O problema é de natureza estrutural, a incapacidade das Câmaras em gerir as velocidades praticadas dentro das localidades. Faltam barreiras arquitectónicas eficazes que impeçam os vândalos do volante de acelerarem à vontade. Faltam estreitamentos de via, e.g. através do alargamento dos passeios. Falta tanta coisa e tão pouco tem sido executado.
Os principais grupos de risco, os “Peões” e os “Cidadãos Seniores” ganhariam se a autarquia gastasse mais dinheiro em tinta e a usasse na manutenção das vias do concelho

Publicado no Diário as Beiras de 16.08.2014
 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Quercus acusa Estradas de Portugal de abater árvores

Alferes Robles, massacres de 1961 e a Guerra de Angola

O areal da praia urbana da Figueira da Foz