Artigo de opinião - Fundos Europeus
Fundos Europeus até 2020
Esta semana fui a Lisboa ouvir vários dirigentes nacionais,
entre os quais o Ministro do Ambiente, falar sobre a estratégia para a aplicação
dos Fundos Europeus até 2020. Áreas em foco: energia, água e resíduos. Os
discursos convergiram, o país já tem as infraestruturas base, falta investir no
seu uso eficiente.
A novidade quanto aos Fundos Europeus passa pela sua gestão por
objetivos. As metas enquanto fio condutor do desempenho dos beneficiários,
penalizando quem não as atingir. Por exemplo, na área da eficiência energética
se os edifícios não melhorarem e derem um salto de duas classes (de C para A),
a comparticipação do Estado não se realiza.
Nas águas, o investimento passa pela redução das perdas
(atualmente 40% da água captada não chega ao destino).
Na área dos resíduos há necessidade de novas estratégias:
introdução da recolha porta-a-porta, sistemas Poluidor-Pagador, compostagem
doméstica, etc. Ações que não têm sido implementadas por ausência de vontade
política. Na Figueira o Plano Estratégico de Desenvolvimento, aprovado em finais
de 2014, apresenta medidas semelhantes a estas.
Concordamos todos que o dinheiro será bem investido se
trouxer mais eficiência à "economia circular de recursos". Fazer mais
com menos i.e. produzir melhor com menos energia e materiais é o caminho que
nos fará aproximar das regiões mais prósperas da UE.
publicado no jornal as Beiras , 28.02.2015
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