A não inclusão das pessoas

As obras recentes em Buarcos mostram um desprezo pelos cidadãos. Quem tem dificuldade em aceder a pé à Padaria, Correios, Farmácia, Banco, Centro de Saúde,...continua na mesma. Em 2016 é inadmissível que a Lei das Acessibilidades (DL163/2006) seja ignorada pela Câmara Municipal.

Deixo o seguinte texto sobre o assunto.

Por mais que se apregoem ideais de inclusão, a verdade é que a cidade fala por si: persistem os espaços que estão ao alcance só de uns e onde não se verifica o cumprimento de regras básicas que garantam a inclusão de todos, levando os indivíduos com mobilidade condicionada a sentirem-se, de forma mais ou menos direta, excluídos.
Existe a sensação de uma cidade construída para quem não tem limitações de mobilidade, o que implica que quem as tem precisa constantemente de encontrar mecanismos para se adaptar. Esta lógica segrega quem vive com mobilidade condicionada, num complexo processo de desigualdade e de desrespeito pelo outro. 
A sensação de que se vive estigmatizado reforça-se num circular quotidiano por uma cidade repleta de barreiras, onde, por exemplo, é raro encontrarem-se outras pessoas em cadeira de rodas.

https://lisboainacessivel.wordpress.com/

acessibilidades em Buarcos



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Quercus acusa Estradas de Portugal de abater árvores

Alferes Robles, massacres de 1961 e a Guerra de Angola

O areal da praia urbana da Figueira da Foz