O PDM sou eu e…os meus filhos O PDM é um instrumento demasiado importante para ficar só nas mãos dos técnicos e políticos. Uns e outros tendem a pensar que o “PDM sou eu”, e querem zonas de expansão urbana (“para os filhos”) onde há espaços agrícolas. O PDM merece um amplo debate público mesmo que seja contaminado pelas pretensões individuais de valorização fundiária. O debate começa mal, dado que é difícil a leitura do relatório e do regulamento do PDM. Os objetivos concretos da revisão do PDM são pouco evidentes. Falta um “resumo executivo”. O relatório perde-se em muitas estatísticas, quadros e tabelas. São 17 maçadoras páginas de “indicadores demográficos” . Faltam conclusões: “a população estagnou, o número de casas aumentou exponencialmente, há milhares de edifícios em ruína num país endividado e sem capital próprio”. A Câmara tem razão, na teoria: “redefinem-se os aglomerados tendo em conta o que existe já construído no território, evitando a continuação da dispersão...