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Crise das pescas e dos oceanos

http://endoftheline.com/  http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-24369244 Adensam-se as notícias, os estudos e filmes sobre a crise dos oceanos. Há barcos a mais, peixe a menos e as pressões ambientais (metais pesados, alteração do PH, plásticos e lixo,...etc.) não páram de aumentar. A União Europeia, apesar de todos os esforços, insiste em subsidiar  algumas formas e artes de pesca (arrasto, por exemplo) extremamente destrutivas, dando um mau exemplo ao resto do mundo. Por outro lado, na passada quarta-feira no Parlemento Europeu o bom senso imperou, reduzindo-se os subsídios aos "novos navios fabrica e arrastões" ( REUTERS , http://www.reuters.com/article/2013/10/23/us-eu-fisheries-idUSBRE99M0QY20131023 )

LUSA e a cacofonia jornalística - "Portugal é o segundo país da UE com menos emissões de CO2 através dos carros

O leitor do público Paulo Leal explica bem a falácia: "O título do artigo é falacioso. Os nossos carros não são dos que menos poluem na Europa. A média das emissões de CO2 dos carros que foram comprados em 2012 é que têm um valor mais baixo do que as médias dos outros países, pelas razões explicadas no artigo. Se fosse tido em conta o rácio automóvel/habitante ou litros-combustível-vendido/habitante (mesmo tendo em conta esta média de emissão CO2), talvez o título da notícia fosse diferente. Aliás, como podemos ver no PORDATA, 25,1% da emissão de gases em Portugal estufa provieram dos transportes, valor que é superior aos 20,1% da média europeia (dados de 2011)." Contudo, dezenas de jornais, desde o Público à A Bola repetiram a notícia de forma completamente acrítica.

Política de ambiente - Figueira da Foz

Política de Ambiente - o caso dos resíduos Há somente uma dúzia de autarquias que levam o “ambiente” a sério em Portugal. Quando digo “ambiente” refiro-me a medidas sérias, com alcance para além dos mandatos, que tragam mais qualidade de vida e saúde. Muitas autarquias continuam a “colocar os óculos verdes na cabra para que os pastos secos se tornem verdes”, como ilustra Menano na crónica de ontem. As medidas ambientais, que implicam mudanças de hábitos, são inicialmente impopulares ou chocam com direitos e privilégios adquiridos. Neste âmbito está a aplicação do princípio do poluidor-pagador às empresas que geram grandes quantidades de resíduos. Poucos sabem que n a Figueira da Foz, até 2010, os grandes produtores de resíduos (tecnicamente   quando geram mais de 1000 litros por dia de “lixo”), pagavam tanto de taxa de resíduos como o consumidor doméstico. Ou seja, muitas empresas com faturação de milhões de euros, e toneladas de lixo, pagavam dezenas de euros por ano. ...

Ainda as dívidas da Câmara da Figueira

As finanças locais em ordem são motivo de regozijo para todos os figueirenses. Finalmente temos um presidente de Cãmara que não vive acima das suas possibilidades e respeita os orçamentos que apresenta à comunidade.  No final do 1º semestre de 2013 o endividamento líquido do município era de 21.839.354 euros, um valor de 6,4 milhões de euros abaixo do limite legal definido para 2013. O valor apresentado está, também, dentro dos limites do PSF. O PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO Nos termos do PSF o prazo médio de pagamento (p.m.p.) exigido é de 60 dias, embora o documento não mencione ano a ano o parcelamento do objectivo. Em 2011 o p.m.p. era de 257 dias, em 2012, 114 dias e, no final do 1º semestre de 2013, está em 92 dias. Lembremos que o prazo médio de pagamento da totalidade dos municípios é de 165,9 dias.