Dia sem carros na Figueira da Foz




O dia sem carros, hoje 22 de Setembro, só serviu mesmo para que os Grupos de Animação ganhassem uns tostões.
Muito fumo, fogo de artifício, longas palavras....mas nada de essencial muda.
Não há coragem política na Figueira para fugirmos à ditadura do automóvel. Nem sequer no Verão, e especialmente à noite, se fecham algumas artérias (Av. do Brasil, Rua da Liberdade) para que a miudagem possa brincar, andar de bicicleta, passear...etc, enfim para que possamos usufruir do espaço sem o constrangimento do automóvel.

A modesta ciclovia da Figueira contínua a ser o que sempre foi: um brilharete sem continuidade. Continua a ser impossível circular de bicicleta, e em ciclovia, do Terminal (Estação) ferroviário e rodoviário até ao Cabo Mondego. Os investimentos neste âmbito são nulos: zero euros investidos.

Os passeios estão num mísero estado. As passadeiras, mesmo junto às Escolas, não estão bem assinaladas i.e. não são pintadas frequentemente. Repare-se que o dinheiro que se gasta com o folclore do dia sem carros daria para pintar muitas passadeiras, traços contínuos, ligar a ciclovia...etc.

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