Ainda o Sabor

O grande desiderato em termos energéticos deveria consistir em fazer de todos nós micro-produtores. Democratizar, descentralizar, rentabilizar a produção de energia. Dadas as excelentes condições de radiação (luminosidade) do nosso país, eu, o Rui, o José , o Manuel, já deveríamos ter painéis fotovoltaicos nos telhados das nossas casas. Na Alemanha, país com pouco sol, desde 1998 já foram instalados quase um milhão de telhados solares...

O que nos distingue, a nós ambientalistas convictos e racionais, é a vontade de mudar, progredir, sair das zonas de conforto em que vivemos até agora e racionalizar comportamentos , combater desperdícios de sempre. A iluminação da minha rua é ineficiente, desnecessária a determinadas horas...mas como a energia é muito barata, ninguém se importa. Poluir é baratíssimo...compensa.

Eu estou disposto a abdicar de certos luxos (carro novo, TV de alta definição, férias no Brasil, refeições extravagantes...) para que a beleza no Sabor permaneça. mesmo que não vá lá, aquela beleza existe mesmo sem nós. E já chega de vermos tudo sob um prisma de fundamentalismo antropocêntrico (a leitura de Peter Singer é refrescante neste âmbito) , em que as coisas (a Natureza) só tem valor na medida em que nos são úteis.

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