Haiti, desflorestação, ajuda e fogões solares

Desde 1954 que o Haiti perde a sua riqueza natural, as florestas são destruídas pelos madeireiros e pelos locais. Uma parte da floresta é transformada em carvão. Este combustível é então usado para aquecer água e cozinhar.
A destruição da floresta provoca a erosão do solo e a desertificação. O processo é intensificado pelas más práticas agrícolas e falta de alternativas.
Junta-se a tudo isto uma excessiva pressão populacional tornando a situação absolutamente insustentável numa espiral de pobreza e miséria. A agravar todos os problemas ambientais a ditadura de Papa Doc (e os bancos suiços onde estes ditadores guardam o seu dinheiro...).
Ainda assim a ajuda americana (USAID) tentou plantar 25 milhões de árvores no início dos anos 80. O esforço foi entretanto reforçado com medidas suplementares: fornos mais eficientes, consumindo menos madeira e carvão; fornos solares.
Contudo, a instabilidade política (muitas armas à solta...) e a falta de fundos impediram que os resultados sejam positivos.
O Haiti permanece um local pouco propício à felicidade humana, a capital situada por cima de uma falha tectónica; o país na rota de furacões destruidores; uma ilha tropical sem árvores....enfim, um cenário desolador agravado pelo terramoto de Janeiro de 2009.

Fontes: Wikipedia
The Guardian

"As far back as the 1950s, she says, Haiti was considered unsustainably overcrowded with a population of 3 million; that ­figure now stands at 9 million. Some 80% of that population live below the poverty line. The country is in an advanced state of industrial collapse, with a GDP per capita in 2009 of just $2 a day. Some 66% of Haitians work in ­agriculture, but this is mainly small-scale subsistence farming and accounts for less than a third of GDP. The unemployment rate is 75%. Foreign aid ­accounts for 30%-40% of the government's budget."

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