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A mostrar mensagens de agosto, 2011

Lixo na paisagem

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As bermas estão cheias de copos de iogurte, garrafas de água e maços de tabaco. Muitos automobilistas (uma minoria que incomoda muito...) insistem em atirar lixo pela janela fora. Não serve, está vazio, vai para a valeta. E que faz a comunidade ? Nada ! Finge que as valetas não estão sujas, ignora que a educação falha (os recreios das escolas estão também sujos com os pacotes de leite e sumo, as garrafas,...etc) e que o país está mais feio e sujo. Muito do lixo flutuante acaba nas margens do rio Mondego, e mais tarde ou mais cedo irá contaminar o mar.

Os sacríficios são para os outros, sempre !

Quando ouço os sindicatos, dirigidos há décadas pelas mesmíssimas pessoas (Carvalho da Silva, Fernando Nogueira,...) apelar à "resistência civil" ....sorrio. Os "instalados" do sistema opõem-se aos "instalados". Reduzir na despesa ? Sim, mas não o meu serviço ! "os ricos que paguem a crise...!" - é a converseta do costume. Apesar da crise, o consumo de combustíveis (gasóleo) não diminui, a TAP aumenta o número de passageiros (será só a classe alta que voa ? e a classe média ?), o consumo em geral não abranda, mesmo o comércio de automóveis novos diminuiu somente 30%. Espantoso que haja mais de 200 mil carros novos por ano nas estradas. Aqui no restaurante da rua, o negócio vai bem: os contentores do lixo estão diariamente cheios de tudo, caixas de cartão, garrafas vazias de óleo,...etc. No Bairro Novo uma parte do comércio decidiu fechar ao sábado ao almoço, no dia em que os potenciais clientes andavam por ali ! Crise ? O comércio está em cri

Um manifesto pelo comércio delicado | Económico

Um manifesto pelo comércio delicado | Económico Ser consumidor e ser cidadão são actos absolutamente compatíveis. Eu acredito que consumir é, aliás, um acto político que praticamos todos os dias. Aquilo que compramos, a quem escolhemos dar o nosso dinheiro, faz mover o mundo. Isto quer dizer que todos temos o pequeno poder de fazer mover o mundo na direcção que queremos, sempre que vamos ao supermercado, por exemplo. Não esqueçamos Gandhi que na sua luta contra os ingleses lançou o movimento ‘swadeshi' que promovia, entre outras coisas, a produção e comercialização do algodão indiano em detrimento do algodão importado da potência colonial. Resta-nos saber como queremos que o mundo e mais precisamente o país sejam. ____ Catarina Portas, empresária

Repensar a política fiscal

Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza A análise efectuada coloca Portugal no grupo de países em que o sistema fiscal apresenta um maior “subsídio” à utilização de carros de empresa para fins pessoais, num valor superior a 30% em todos os segmentos de veículos analisados. A estimativa apresentada à Comissão Europeia aponta para perdas fiscais em Portugal de 800 milhões de euros por ano. Com esta medida, a Quercus apela também a uma responsabilização directa das empresas no sentido de promoverem uma mobilidade mais sustentável e uma maior transparência salarial, promovendo o uso do transporte público, ao invés de disponibilizarem milhares de lugares de estacionamento no interior das grandes cidades ocupado por automóveis que circulam habitualmente apenas com o condutor/funcionário e cuja aquisição e uso são, como este estudo vem mostrar, directa ou indirectamente subsidiados pelo Estado. Mais ainda, a Quercus espera das empresas uma política pró-activa de incentivo e d

Suspensa certificação florestal em 82 mil hectares de eucalipto - ALTRI (englobando a CELBI)

ALTRI (que engloba a CELBI) com problemas na gestão sustentada de várias zonas florestais. Suspensa certificação florestal em 82 mil hectares de eucalipto em Portugal - Ecosfera - PUBLICO.PT

O molhe a Norte e a areia que desaparece subitamente das praias a sul (São Pedro de Moel)

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As praias de São Pedro de Moel, uma das poucas vilas bem preservadas à beira-mar, estão a desaparecer. A areia deu lugar às pedras. Onde dantes se podia tomar banho, agora pode apenas contemplar-se as pedras, de lugar aprazível a um local menos aprazível.

A infantilização da TV ( RTP, serviço público ?)

Sento-me no sofá, já tarde, depois das 22h45 e ligo a TV. Espero que o serviço público me ilustre, informe, ou pelo menos me faça pensar em qualquer coisa de edificante. Na RTP1 a repetição da repetição de programas já conhecidos e passados. Na RTP2 mais uma série americana. Uma família disfuncional, pancada, alcoolismo, vícios, um humor gasto,...enfim, mais do mesmo, a FOX enfiada na RTP2. Programa com bolinha vermelha ! Mas, é isto serviço público ? A infantilização da sociedade, as flashnews, os concursos, os 720 filmes americanos anuais,...um contínuo de programas inócuos, sem chama, com as mesmas caras às mesmas horas, estamos na mesmoa desde há 10 anos. A crise é um estado mental. Basta olhar para a programação da nossa televisão pública e perceber que não evoluímos nada. O pacote básico da TV Cabo é pouco mais que uma colação de canais formatados: hospitais, crimes, concursos, realty shows, ...e muito de vez em quando uns documentários com algum interesse, normalmente a horas