26 de Abril de 2014
26 de Abril de 2014 A revolução somos todos nós, todos os dias, nas nossas microdecisões individuais que transformam o mundo. Sempre que meto gasolina no depósito do carro sinto que estou a compactuar com a “contrarrevolução”. Os meus euros alimentam assim oligarquias, ditaduras, teocracias inimigas dos direitos humanos e do equilíbrio ecológico. António Guterres tinha razão quando nos anos 90 iniciou um ciclo de investimentos em energias alternativas que tornaram o país menos dependente dos “interesses alheios”. Criou-se um cluster industrial pujante (fabrico de eólicas e painéis solares) e dezenas de milhares de empregos. Fico satisfeito pelo facto de poder tomar banho com água aquecida pelo “nosso sol”, e assim não precisar de comprar gás importado da Argélia. Vivo a revolução quando evito supermercados que abrem portas no 1º de Maio, no dia de Páscoa, etc. violentando os direitos dos trabalhadores e dessacralizando tudo e mais alguma coisa em nome do consumismo e do l...