Os caminhos de Buarcos, entre os erros do passado e do presente

Caminhar em Buarcos hoje, ou anos 80, é quase a mesma coisa. Os passeios são estreitos, a paisagem cheia de obstáculos, funcionais e visuais. O esforço para melhorar o "espaço público" é nulo. Árvores e cortinas arbóreas ? Não há. Alargamento e melhoria da qualidade do piso dos passeios ? Ciclovias integradas e contínuas ? Não existem.
Persiste pela parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e dos decisores políticos e técnicos, uma incapacidade enorme em sentir o espaço físico que os rodeia.
A opinião pública enquanto força de mudança, e pressão, é quase invisível e está cingida a uns quantos que se distinguem pela luta contra o imobilismo.

As obras abaixo ilustram isso mesmo, nova relva para o espaço entre o passeio e as muralhas, buracos e tubos novos, mas nem um milímetro se mexeu no essencial: a melhoria do espaço público, lá continuam os horríveis postes de iluminação plantados no meio do passeio. O passeio mais concorrido e valioso da cidade é recortado, entre o betão esburacado, a deformada calçada à portuguesa e uma "estreiteza" na dimensão do caminho.

Passeios em Buarcos: falta requalificar, modernizar e "pedonalizar"

poste ao meio do passeio

O bico da muralha e a trigonometria falhada pelo autor do desenho do passeio


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