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A curva do cemitério de Buarcos

A curva do cemitério de Buarcos: Para quem tenha idade para se lembrar, a curva do cemitério sempre foi problemática e fértil em acidentes, com algumas vidas perdidas naquele local, antes e depois da construção da marginal. A certa altura, não sei em que consulado, foi decidido colocar aquele material abrasivo de cor de tijolo, e tanto quanta a minha memória me serve, nunca mais houve qualquer fatalidade. A tal camada está quase "desaparecida". Se há dinheiro para 2 anjos, de ... veria haver dinheiro para evitar que alguém vá para os anjinhos.   Mais: atendendo ao número de pessoas que diariamente utiliza o privilégio daquela marginal através da curva do cemitério, deveriam pensar em colocar um rail de protecção, o que em caso de algum despiste, teria, em teoria, a virtualidade de minimizar o eventual estrago. No sentido sul-norte da via, temos a contínua ceifa de postes. Excesso de velocidade? Não tenho qualquer dúvida.  Hoje, dia 29.12.2016, estavam lá 2 postes ...

Buarcos - Destruição das árvores e arbustos (deixaram as canas)

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(Carta aberta ao presidente da Junta de Freguesia de Buarcos) Exmo. Sr. Presidente José Esteves c.c. Rui Duarte 1) Lamento a perda de mais uma parte do património natural de Buarcos. Ontem (2812.2016) e hoje (tive conhecimento agora) os trabalhadores da Junta (?) arrasaram com o coberto vegetal junto aos Lavadouros de Buarcos. Nem as árvores, as figueiras (há dezenas de anos que ali estão), escaparam ao corte pela raiz. 2) Enquanto isso, na mesma rua persiste a insalubridade - restos de comida são diariamente colocados por dois moradores (identificados) - à qual a Junta de Freguesia não presta atenção. Sugestão: seria mais útil plantarem árvores e arbustos, em vez de os destruírem. Solicito ao Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia uma justificação para a destruição das árvores e arbustos que preenchiam de forma elegante o topo da barreira, que divide a rua dos prédios. Pede-se ainda que nos digam que medidas vão tomar para devolver salub...

A propósito da Erosão Costeira (ou não) nas praias entre Buarcos e o Cabo Mondego

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Cito aqui as palavras de Quim João, um figueirense atento às questões da sua terra. "! Há erosão ali. Ponto. Mas ao contrário do que alguns afirmam, nada tem a ver com o molhe ou com a extensão recente. Há anos assim, em que a areia que vem do norte e contorna o Cabo Mondego, não chega de forma fluída. Este é um dess es anos.  Um Inverno rigoroso, com grandes lavadias, poderá repor rapidamente a areia, conquanto ela esteja disponível a norte.   Nos próximos dias irei tirar umas fotos ao Enforca-cães ( e podemos combinar ir juntos ), e acredito que ficarei com uma ideia do que nos espera nos próximos tempos.  Quanto à erosão de 1997 e abatimentos então verificados, o Joao Vaz também sabe que o que foi feito a posteriori, é mais sólido, porque assentou em cima dos enroncamentos naturais de pedra. Nesse conspecto, salvo um ou outro caso pontual onde não tenham ido tão fundo, a integridade da marginal manter-se-á." Tenho somente a acrescentar a minha p...

Entrada do porto da Figueira da Foz - rebentamento do rochoso maciço

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  A solução proposta pelo documento técnico é o rebentamento do maciço rochoso, com um orçamento de 42 milhões de euros. - segundo notícia publicada hoje no jornal AS BEIRAS(26.12.2016). Esta solução é cara, além de comportar riscos enormes - danos em várias estruturas causadas pelos rebentamentos; carácter provisório - mesmo retirando a rocha o problema da acessibilidade do porto mantém-se (a prazo). A cidade deveria discutir a questão  central do porto comercial (os elevados custos de investimento e quem os paga), a dimensão da praia (cujo areal continua a crescer) e o abandono de decisões estratégicas mais consentâneas com o planeamento estratégico da cidade. Discute-se pouco a cidade. As decisões vão sendo tomadas sem o necessário envolvimento da sociedade civil.