Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2008

Nós, o Estado e as Dívidas dos Portugueses

in http://aliastu.blogspot.com/ Esta manhã, ouço na rádio que, segundo um estudo realizado pelo ISEG, cerca de 100 mil famílias portuguesas estarão em dificuldade para realizar o pagamento das prestações dos empréstimos contraídos para compra de casa. Mas que, apesar da crise, ou por causa dela, a procura de crédito continua a aumentar. Por outro lado, há cerca de 200 mil casas à venda, o equivalente às vendas de um ano. . Ontem foi notícia uma directiva da DGCI no sentido de obter informações junto de recém-casados para procurar receitas dos empresários de eventos sociais que fogem ao fisco. A reacção do público e dos envolvidos não se fez esperar: A grande maioria quer que o Estado cobre os impostos devidos mas (há sempre um mas português quando os interesses em jogo são colectivos) não concorda em cooperar com o Estado na realização dessa tarefa: O Estado, dizem, que contrate meios para o fazer e não envolva os cidadãos. Mas ninguém disse como é que isso se pode fazer. A quebra do s

Segurança Rodoviária em São Pedro

Imagem

Passeios campestres - Alhadas

Imagem
Desde miúdo que adoro passear pelo campo. Seguir os trilhos, observar a bicharada, respirar o ar fresco, sentir o verde luxuriante da Primavera. Na foto um recanto situado perto da Escola Pintor Mário Augusto, muito verde, bastante selvagem. Apesar de termos poucos coelhos, menos raposas, ... e infelizmente mais lixo, os jovens da Escola que procuram os esconderijos não se coíbem de deixar as embalagens do chocolate, a garrafa de plástico, o pacote do maço de cigarros. Choca-me, até do ponto de vista estético: a perda da beleza, o violento contrate entre a harmonia do campo e o lixo da cidade. Já alertei o Presidente do Conselho Executivo da respectiva Escola para a situação. No entanto, ano após ano, o lixo acumula-se entre o verde.

Sinais da Crise Económica ?

Nos jornais e na TV não se fala de outra coisa, todos os dias nos dizem: o país está em crise, a classe média desaparece e não tem poder de compra. Como interpretar então as deslocações em massa para o Algarve ? Ao preço que os combustíveis estão não deveria ser fácil. Mas é. Sem querer fazer ciência, existe um desfasamento muito grande entre a realidade e os frios números das estatísticas económicas. As teorias económicas clássicas, tipo aumento do preço dos combustíveis deveria implicar uma redução do seu consumo, não funcionam. Quando conduzo em auto-estrada esforço-me por não passar dos 110-120 km/h de forma a racionalizar o consumo do carro (gasta 4,5 litros aos 100 km)...mas ao meu lado a grande maioria dos automobilistas estão-se "nas tintas" para o consumo...passam a 150 , 180, 200 km/h...gastando mais e poluindo ainda muito mais. País em crise económica ? Não, os sinais não apontam para isso. Tráfego congestionado em todo o país Auto-estrada do Sul com 30 quilómetro

Dia da Árvore

Imagem
Com frequência ignoramos os reais benefícios das árvores em meio urbano. São demasiado importantes para que as deixemos somente ao cuidado de empresas de jardinagem. Além da função paisagística, a arborização urbana proporciona benefícios à população como: a. Protecção contra ventos b. Diminuição da poluição sonora c. Absorção de parte dos raios solares d. Sombreamento e. Ambiente propício à nidificação de pássaros f. Absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população

Meixão capturado ilegalmente apreendido na Figueira da Foz

A propósito da acção da Brigada Fiscal na defesa da sustentabilidade dos recursos, apresentam-se excertos um documento da Comissão Europeia - "Elaboração de um plano de acção comunitário para a gestão da enguia europeia" - sobre o meixão. A aquicultura intensiva da enguia é praticada desde há meio século e tem registado um desenvolvimento constante nas últimas décadas. Hoje em dia, a aquicultura produz mais de 10 000 toneladas de enguias por ano. A cultura da enguia continua a recorrer ao abastecimento de meixão selvagem, já que a reprodução artificial não é possível na fase larvar precoce. Assim, a aquicultura é actualmente uma forma de exploração da unidade populacional de enguias selvagens. A exportação de meixão para a aquicultura praticada nos países não europeus representa igualmente uma actividade económica importante O recente recrutamento muito reduzido mostra claramente que a unidade populacional de enguia está gravemente depauperada. Acresce que o elevado preço d

Duarte Silva endivida o Município

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, pela mão do seu Presidente, Eng. Duarte Silva, endivida-se novamente . Dívidas para pagar...dívidas ! A bola não pára de crescer. A política de Ambiente é uma amostra do desleixo reinante. Quase um milhão de euros por ano só para Espaços Verdes (muitos relvados avulsos, poucos jardins e pequenos....as Abadias como excepção) ! Numa cidade com menos de 20.000 habitantes, há pelo menos três empresas privadas a cortar relva e a podar (desnecessariamente, e em prejuízo da cidade) árvores ornamentais. Além da brigada existente na Câmara Municipal para estes assuntos, que também corta relva, poda árvores, rega... Para quem observa atentamente o fenómeno, há uma duplicação de meios e tarefas. Os próprios Presidentes de Junta afirmam que conseguiriam fazer mais com menos dinheiro. Eu acredito que sim. Falta água ? Chove pouco ? Planta-se mais relva ao estilo inglês (mas sem o clima britânico), consome-se mais água (ontem, a 4 de Março, regavam-se abundante

Fábricas de Oxigénio em Risco

Imagem
Na Praça 8 de Maio, por ordem da Câmara Municipal da Figueira da Foz, as podas são executadas pela empresa J. S. Ramos. Os objectivos não são claros, nem uma nem outra entidade se dignam a prestar esclarecimentos. A segunda , a empresa privada ao serviço da Câmara ameaça o autor deste blogue com processos em Tribunal. O autor lamenta a atitude da empresa que não explica o que faz ao património arbóreo. As árvores estão a ser podadas, isto é mutiladas, para quê ? Não incomodam, não estão doentes, não são excessivamente grandes, não estão em risco de queda....pelo contrário foram plantadas há poucos anos e parecem bem adaptadas ao meio em que se encontram. Deve haver razões estranhas, um pacto de silêncio entre Câmara e empresa ? O que os leva a tanto secretismo ? Têm receio de quê se estão certos na sua acção ?

Balanço do Tempo

Penso que o balanço do tempo (o que fazemos e quanto demoramos a fazer..) é importante. Gasta-se muito tempo e energia a comprar tudo feito, o conforto citadino ( a tal velocidade) tem um preço elevadíssimo em termos ambientais, e mais, a Beatriz, o Tiago, a Joana....e todos as crianças do mundo vão (estão) a sofrer com isso: mais alergias, maior intolerância alimentar, mais depressões, mais hiper actividade...) Isto devido à nossa (adultos ocidentais) desmesurada ganância. O Planeta, dia após dia, está mais pobre...mas nós estamos mais ricos ! Estranho. Muito sinceramente choca-me imenso a insensibilidade, em geral, das pessoas instruídas e com acesso à informação. São também muitos dos meus amigos e conhecidos, a minha irmã ...poucos são os que fazem um esforço mínimo em nome da comunidade, do ambiente, de um futuro mais saudável para os seus filhos. Talvez seja a natureza humana...a lei da energia mínima, o antropocentrismo....

Sessão Animada - Ordenamento do Território

Ontem na Assembleia Municipal Figueirense, o Secretário de Estado do Ordenamento do Território, Dr. João Ferrão, foi o protagonista de um debate aceso. Muitos foram os munícipes que se queixaram da aprovação do Plano de Urbanização da Ponte do Galante. Alguns ironizaram...em 2030 - 2050 o actual prédio em construção irá demolido pelo POLIS .....O Eng Duarte Silva não vai ficar bem na fotografia do futuro, tal o grotesco do edificado naquela zona. Adiante-se que o Galante é já um caso de polícia...com inúmeras suspeitas de ilegalidades e favores em torno do negócio. Duarte Silva apesar de todo o imbróglio, continuou impávido e sereno, impondo subrepticiamente a sua "realidade". Admire-se a persistência do advogado Trilho e Blanco que tem lutado para que se saiba mais sobre as circunstâncias desta negociata.