Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2009

Painéis Solares

Imagem
Painéis solares produzindo energia fotovoltaica. Onde ? Num país com pouca luminosidade e muito menos sol que o nosso: a Alemanha. Há anos que este país, impulsionado pela visão do deputado socialista (SPD) Hermann Sheer desenvolve tecnologias associadas ao aproveitamento solar. Mais do que a produção em mega centrais, o solar deverá ser uma fonte de rendimento das famílias (telhados) e mesmo das autarquias (microgeração nas coberturas dos pavilhões das escolas, ver exemplo ). É a forma mais democrática de produzir energia e abastecer a rede. Na Alemanha só em 2006 instalaram-se 100.000 novas unidades de produção de energia fotovoltaica com uma produção de 750 MW, um valor semelhante à da Central de Sines (a maior central termoeléctrica nacional).

Formigas

Imagem
Foto: J.M.Vaz

Degradação das infra-estruturas municipais - Duarte Silva

Imagem
Durante os últimos 7 anos, desde 2001, assistimos à degradação de uma parte significativa das infra-estruturas municipais. As causas: -falta de atenção e sensibilidade dos decisores políticos; -calendários eleitoralistas; -endividamento excessivo, só em juros da dívida da Empresa Municipal FIGUIRA DOMUS pagamos mais de um milhão de euros por ano; -privatização de quase todos os serviços municipais, ou contratação exterior dos mesmos, obrigando a moroso processo burocrático para a simples colocação de um passeio ou pintura de um traço contínuo; E por último, e talvez esta seja a razão de maior peso, a ausência de uma liderança forte e empenhada. Os buracos multiplicam-se em todos os domínios: caldeiras vazias de árvores; crateras no asfalto, pavilhões desportivos com buracos na cobertura, o buraco financeiro... Alguns são tapados aqui e acoli de uma forma desarticulada e nunca com método nem critério. Adiciona-se a falta de meios (e vontade) na fiscalização dos trabalhos efectuados. C

Lagoas

Imagem
Domingo de Carnaval, passeio com a família nas "lagoas de Quiaios (e Bom Sucesso)"

Redução do consumo de papel

Imagem
O recorte de jornal acima inserido foi publicado hoje pelas "As Beiras" . Comprovadamente os Vereadores do PS na Câmara da Figueira têm feito um esforço pela introdução de melhores práticas ambientais, com realização de várias propostas. E ao contrário do que se afirma no jornal, o sucesso não é nulo. Acabámos com a distribuição em papel dos volumosos anexos (40 a 60 páginas) da agenda de reunião. Recebemos somente um exemplar para todos os vereadores desde Abril de 2008. Fizemos o mesmo com as Actas e Agendas da Assembleia Municipal, pedimos que nos sejam enviadas em formato digital. O que já acontece. Outros documentos são agora entregues por via digital, poupando-se a via material do papel e todos os custos associados. E na última reunião de Câmara , a 16.02, distribuímos parte da documentação aos jornalistas via digital, através de troca de ficheiros com recurso a uma pen . Assim será daqui em diante, pela minha parte, irei desmaterializar os requerimentos, moções e recom

Casco de Vidro

Imagem

Tarifa de RSU - Deputado Miguel Almeida

"o modelo de cobrança da tarifa de tratamento de RSU através do tarifário eléctrico" O deputado do PSD Miguel Almeida pede, e bem, dados ao Ministério do Ambiente sobre um estudo relativo ao tarifário aplicado aos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Apesar de discordar em absoluto da associação "consumo de electricidade, produção de RSU", e de saber que Miguel Almeida foi Vereador do Ambiente (1997-2001)na Figueira, não tendo então alterado o tarifário, comungo de algumas preocupações do deputado. Divergimos seriamente na aplicação dos tarifários e na forma de obter resultados ambientais através do mesmo. Continuamos a produzir demasiados resíduos sem que aqueles que se preocupam em separar, e muitas vezes façam esforços notáveis, ganhem alguma coisa com isso do ponto de vista económico. Mais, na Figueira da Foz as grandes superfícies que produzem quantidades significativas de resíduos pagam o mesmo que nós, cidadãos preocupados com a economia e o ambiente. E é disso qu

Duarte Silva no Klepsydra

Imagem
Excerto do post do blog KLEPSYDRA do figueirense Rui Silva, investigador em Bruxelas Segunda-feira, Fevereiro 16, 2009 O freeport do PSD É curioso constatar como alguns dos principais dirigentes do PSD que vibram com o caso Freeport, são os mesmos que aprovaram a candidatura de Duarte Silva à câmara da Figueira da Foz. Duarte Silva, recorde-se, está envolvido num processo muito semelhante ao caso Freeport "..." Nas próximas eleições temo que entre Felgueiras da Foz ou Figueira da Foz, se escolha a primeira, já não tenho grandes ilusões "...."

Água potável e Proposta de Regulamento para os Espaços Verdes Municipais

Imagem
REGAS COM ÁGUA POTÁVEL Observa-se com excessiva frequência o desperdício de água potável nas regas efectuadas nos espaços verdes das freguesias urbanas. Especialmente as empresas contratadas exteriormente usam muito mais do que o razoável. Porquê ? 1 - Quem paga a água é a Câmara. Outras Câmaras obrigam as empresas contratadas a pagar a água que consomem. 2 - As empresas contratadas para a conservação e manutenção dos jardins e espaços verdes não têm limites máximos. 3 - A fiscalização por parte da Câmara é ineficaz ou inexistente, não por que os técnicos não saibam dos excessos, mas sim por que os decisores políticos não actuam nem mostram sensibilidade para o assunto. O consumo de água potável, comprada às Águas da Figueira a 0,76 euros o metro cúbico, é desconhecido. Ou seja, não há controlo, não há objectivos de redução, não há responsabilidade na gestão da rega. Em Lisboa o projecto GOTAR já permitiu poupanças substanciais de água. Na Figueira da Foz, a dívida não pára de aumen

Respeite as árvores

Imagem

Aproveitamento de Águas Pluviais - Escolas sustentáveis

Imagem
Na última reunião da CMFF, a 02.02, no projecto de beneficiação/ampliação da Escola do Sobral, na freguesia da Borda do Campo, sugeri-mos (os Vereadores da oposição) que o projecto integrasse soluções de eficiência energetico-ambiental. Um dos exemplos apontados permitiria poupar água potável através do aproveitamento de água da chuva (pluviais) - ver esquema acima , retirado do site da empresa portuguesa ECODEPUR . Trata-se de um sistema cujo investimento se situa entre os 3.000 e 5.000 euros, num Orçamento total de quase 300.000 euros, e onde só em papeleiras (7) se indicam preços de 700 euros.... Além da mais valia ambiental e económica , a adopção desta tecnologia promove a industria nacional e permite que a Câmara Municipal dê o exemplo, lidere processos de modernização. A maioria PSD do Executivo mostrou-se pouco receptiva à integração destas medidas, apesar de considerar as propostas. Esperemos que na concretização do mesmo, realmente se pense na modernidade.

Linha do Tua - mais uma barragem

Imagem
A Linha do Tua está ameaçada pela construção de mais uma barragem. Não só a Linha como também a paisagem e a agricultura da região. Atendendo aos argumentos abaixo apresentados questiono-me sobre o progresso e respectivo significado. Será isto ? A permanente colonização do território e artificialização da paisagem ? Será que não seria melhor investir na eficiência energética e racionalização dos transportes ? Que país estamos a (des)construir ? Não haverá valores estéticos a preservar ? Resume-se tudo à produção e consumo de bens ? Sempre que falo em eficiência energética ao Sr. Presidente Duarte Silva, este remete-se ao silêncio ou adia a resposta "...Estamos a tratar disso...." Desde 1997 que o PSD é incapaz, a nível local, de introduzir uma medida de racionalização energética. Zero vezes zero...Dados os evidentes desperdícios o país produz mais e mais energia, e desperdiça ainda mais, e entramos num ciclo vicioso de mais para mais, sem contudo melhorarmos significativamen

Desperdiçar menos: o método seguido em Hong Kong

Nas raras vezes que visitei a zona de refeições do Jumbo, deparei-me com o triste espectáculo dos pratos cheios de restos comida. Bifes inteiros deitados ao lixo. Fere-me a vista, custa-me a engolir esta negra realidade do desperdício capitalista de inspiração Ocidental, onde mesmo os menos pobres/ricos se dão ao luxo de estragar tanta comida. Fiquei espantado quando li a notícia abaixo transcrita, que sumariamente refere as estratégias seguidas em Hong Kong de combate ao desperdício. Quem não come o sushi (e eu adoro sushi) que lhe põem no prato, paga mais...! Solução radical impensável por cá, mas com resultados. Ler a notícia aqui Many diners have more food on the plate than they can eat. The Green Student Council, a local environmental group, surveyed one thousand people outside Hong Kong restaurants last year to find out whether food was being wasted. Angus Ho is a member of the group. "We find that only 13 percent of them can finish everything in their lunch and we find that

Ocupação da costa

Imagem
Excelente post do António Agostinho no blog OUTRA MARGEM (ler aqui) A ocupação da costa era feita de forma mais sábia pelos "antigos" (ver este post no ALBUM FIGUEIRENSE ) Investir em estruturas pesadas, fixas e sem mobilidade é um erro. O Mar precisa de espaço. As dunas movem-se. Não podemos construir estradas e parques de estacionamento em cima de dunas. Devemos preservar a costa com areia e praia. Caso vinguem as políticas da pedra, molhes e defesas de betão (o emparedamento) da costa, então estaremos a alienar todo um inestimável capital natural. E a gastar milhões de euros para defender o nosso comodismo.

Obras na 5 de Outubro

Imagem
A 5 de Outubro em Buarcos tem estado votada ao abandono. Não há passeios nem segurança, quem sai de casa ou do restaurante fica imediatamente sujeito a ser atropelado. Circular pelas bermas é perigoso... Poderia ser uma rua modelar: com vistas soberbas, localização fantástica e caso houvesse condições (pedonalização parcial ou total) um comércio exuberante e chamariz de qualidade...mas não o é ! O piso está miserável, irregular e mal tratado. A infra-estrutura urbana é pobre. Quando irão começar as obras de requalificação na 5 de Outubro em Buarcos ? No Verão ? No pico da afluência de turistas e forasteiros quando o impacto é maior, causando ruídos, desvios, pó e outros inconvenientes ? Ou será que deveria escrever pouco antes das eleições locais e ainda a tempo de uma pomposa inauguração?

As podas de árvores ornamentais na Figueira da Foz

Imagem
Foto (2007): Árvore em mau estado fito-sanitário na Figueira da Foz Foto: Parque das Abadias (Jan. 2009) visualizando-se uma poda que desfigura por completo a árvore. Desconhecem-se as razões técnicas que levam a este acto de mutilação. Neste artigo publicado no Diário de Coimbra referem-se aspectos basilares da nossa crítica à forma como as podas de árvores ornamentais têm sido conduzidas na Figueira da Foz. No jornal Público a notícia com fonte na LUSA.

A manutenção do património municipal

Imagem
Foto: Buarcos, Dez. 2008 Investimentos de muitas dezenas de milhares de euros em campos de jogos, estão ao abandono, sem manutenção visível. Note-se ainda que o campo em apreço na foto é iluminado à noite com potentes holofotes. Gasta-se imenso dinheiro. Porquê ? Para quem ? A responsabilidade por este estado de coisas tem, em última análise, um nome, vários rostos e ganhou eleições. Mas, será que quem não consegue manter uns campos de jogos a funcionar, tem capacidade para continuar a gerir um concelho ?

Jardins e Espaços Verdes

Artigo para o jornal “O Figueirense”, edição 30.01.2009 Espaços Verdes Municipais: práticas insustentáveis (1) Surgiram nos últimos 20 anos nas freguesias urbanas muitos espaços verdes de baixa qualidade de concepção, áreas diminutas, dispersas e de difícil manutenção (especialmente comuns as situações decorrentes dos espaços verdes provindo de cedências das operações de loteamentos urbanos). Assistimos a uma lógica do “espaço sobrante” entre as vias, a implantação do edificado, os passeios e os estacionamentos. Observam-se nas novas urbanizações espaços verdes com formas estranhas e que a maioria das vezes não permitem o cumprimento de qualquer função ecológica, social ou estética. Servem estes interstícios apenas como WC canino e fonte de uma despesa sem qualquer benefício para os munícipes. Refira-se a propósito de despesas que a gestão municipal dos espaços verdes foi parcialmente privatizada há cerca de uma década. Os custos de tal opção política agravam-se ano após ano, tendo a