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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Barragens e carvão

As barragens, ao contrário do vento e do fotovoltaico, necessitam da regularidade da precipitação para funcionarem (chuva !). Caso não haja chuva, voltamos ao carvão ! (importado com custos financeiros e ambientais muito negativos). E por isso o país deve ao PS, e a José Sócrates, o mal (as barragens sobredimensionadas feitas para absorver a paragem da construção civil) e o bem, um investimento positivo em eólicas e nalguma microgeração fotovoltaica e térmica. ver mais aqui Ambiente Online

Desinvestimento do Governo nas Energias Renováveis

O Governo continua a desinvestir nas energias renováveis, terminando com programas (Solar Térmico) de grande sucesso e reduzindo outros (Fotovoltaico) de grande interesse para as famílias aforradoras. Muita gente quando fala de energias renováveis pensa somente nas Eólias e na Cogeração (biomassa, queima de resíduos). Mas, há outras formas de produção eficiente de energia que diminuem significativamente a dependência do país do petróleo (e carvão, vindo da África do Sul), incluindo os painéis solares térmicos e fotovoltaicos.  Citando a APISOLAR "A Revisão do Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis, ainda em curso, deixa antever uma quebra de mais de metade no mercado de geração de energia solar fotovoltaica em regime e produção especial, relativamente à estratégia da anterior Governo. No documento submetido a consulta pública, em Junho, pode ler-se que, à semelhança das outras fontes produtoras em regime especial, na electricidade solar estão suspensos novos

Faltam vigilantes e investimento sério na Proteção do Ambiente

Tal como refere a LPN aqui o Estado em 2013 persiste no erro: não investe na prevenção (deteção precoce de incêndios, proteção da biodiversidade,...), ignorando a necessidade de mais vigilantes e meios humanos no terreno. Há uma redução de 18,9% nos gastos de funcionamento com receitas gerais do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, assim como de 29,3% de investimento nacional e de 27,1% de investimento comunitário. Como a LPN já referiu a política do “mais por menos” para a Conservação da Natureza é uma receita perigosíssima. Os custos da destruição da Natureza e de aumento da degradação do meio ambiente facilitado por esta "poupança" poderão ser incomportáveis para as gerações futuras! Como exemplo demonstrativo, é de referir a situação actual em termos de vigilantes da Natureza: - Não há um único vigilante para 20 sítios classificados, monumentos, paisagens protegidas e reservas naturais pertencentes à Rede; - Existem 1

A queda da nataliade como fator de desenvolvimento

Ao contrário do que pensa a maioria, o queda da natalidade e a diminuição da população podem ser vistas como fatores positivos a longo prazo. Menos gente, menos problemas ambientais, maior capacidade de proporcionar a cada um padrão digno. Crescer e sempre crescer é um imperativo do mundo ocidental no qual eu não me revejo. Não estou sozinho, mas neste caso sou profundamente politicamente incorreto. a propósito da notícia seguinte http://www.publico.pt/sociedade/noticia/houve-mais-16-mil-funerais-do-que-partos-so-no-primeiro-semestre-1578712 e para mais dados visitar o site Population Matters http://www.populationmatters.org/

Carpas mortas na Lagoa da Vela

A Lagoa da Vela está a sujeita a vários tipos de pressão humana. Desde os fertilizantes e pesticidas usados na agricultura (mesmo a de subsistência) que escorrem para as Lagoas até à extração de águas via furos particulares. As duas toneladas de carpas mortas retiradas nos últimos dias (dez 2012) das águas da Lagoa da Vela mostram que os problemas detetados há vários anos têm vindo a agravar-se. "A Lagoa da Vela é um pequeno lago que constutui um afloramento do lençol freático. Situada nas areias muito permeáveis da faixa litoral Ocidental da zona centro de Portugal, nesta bacia drenante a recarga do aquífero freático é efectuada directamente por infiltração da água da chuva no solo;"..." A pressão antropogénica sobre estes recursos ter-se-à intensificado quando se generalizou a utilização de fertilizantes químicos, a par com o crescimento da produção animal e o abandono da prática da colheita de plantas aquáticas nas lagoas, a proliferação de fossas sépticas e o incr

Demissões no Ministério do Ambiente

"A Quercus considera que a IGAMAOT e os outros departamentos do Estado responsáveis pela fiscalização ambiental são fundamentais para o desenvolvimento da economia, pois ao atuarem com eficiência vão impedir a atividade de empresas ilegais que têm vindo a proliferar no País e que não contribuem de forma relevante para as receitas do Estado, mas apenas degradam o Ambiente e levam as empresas cumpridoras à falência.  Considera também que é tempo dos responsáveis políticos entenderem que com uma adequada fiscalização e uma resposta eficaz às denúncias dos cidadãos, ganha o Ambiente, mas também ganha a economia, o emprego e as contas públicas." Comunicado da Quercus Lisboa, 19 de Dezembro de 2012 A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Salas de aulas e a prevalência de crianças asmáticas

A propósito da notícia do jornal Público sobre a relação entre as crianças asmáticas e a falta de ventilação nas salas de aulas. A maioria dos pais não têm a consciência da ventilação nas salas de aulas. Os projetistas (arquitectos e engenheiros) também mostram uma enorme falta de preparação técnica para resolver os problemas de ventilação.

Brinquedos Tóxicos

O canal ARTE transmitiu hoje um documentário sobre as substâncias tóxicas presentes nos brinquedos. Acima de tudo, passaram uma mensagem simples: privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade. Os brinquedos de plástico vindos da China são acusados de ter substâncias químicas agressivas e metais pesados. Nove em cada dez brinquedos na Europa são provenientes da Ásia. ver mais informação  http://www.deco.proteste.pt/familia-vida-privada/nc/noticia/brinquedos-etiqueta-ce-mais-exigente-mas-com-falhas  http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/5645-italia-apreende-brinquedos-toxicos

Pedro Bingre - Especulação, construção e dívida externa

No âmbito de uma Palestra promovida pelos Lyons da Figueira da Foz, o prof. Pedro Bingre do Amral falou sobre o problema da especulação imobiliária, o excesso de casas e a relação de tudo isto com a dívida privada e pública do país. Ficam aqui alguns apontamentos *:   -Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2001 e 2011 nasceram 824 923 habitações, uma média de 226 por dia ou nove por hora. Mais, significa que por ano nasceu qualquer coisa como uma das maiores cidades do País. Portugal tem hoje 1,7 casas por residente e está em segundo lugar, atrás de Espanha, nos países com maior parque habitacional relativo na União Europeia e Estados Unidos. Um ranking pouco abonatório.   - Nos últimos 20 anos, mais de 100 mil hectares de solo rústico receberam alvarás de loteamento. Em média, cada hectare deixou de valer 5 mil euros para passar a valer acima de 2 milhões de euros. No total, estes alvarás ofereceram aos loteadores mais de 200 mil milhões de euros - qu

Coreia do Norte - livro de José Luís Peixoto

O escritor português, um protegido de José Saramago, escreveu um livro extraordinário sobre o regime comunista paranoico da Coreia do Norte. Será que os comunistas portugueses se identificam com o regime da Coreia do Norte ? http://www.ionline.pt/portugal/jose-luis-peixoto-coreia-norte-tem-mais-nazismo-estalinismo

Crónica 01dez - Jornal as Beiras - "Saber quanto custa"

Saber quanto custa O país precisa de mudar de vida se quer prosperar. Significa isto renovar a consciência coletiva, distinguir o essencial do acessório, gastar bem o dinheiro público. As instituições do Estado, especialmente as locais, devem fazer aquilo que o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, preconiza: divulgação dos custos associados aos tratamentos hospitalares, a diferença entre o que se paga (taxas) e o que recebe (serviços cobertos pelos impostos). É sabido que “povo” desvaloriza o que é gratuito, raramente aceita que os “impostos” e o “Estado” são um recurso escasso. Neste âmbito, a Câmara Municipal ainda não consegue transmitir aos munícipes os reais custos da gestão da cidade. Alguém tem ideia quanto custa a manutenção dos espaços verdes, piscinas, biblioteca, museu,...etc.? E os custos do vandalismo, sinais de trânsito roubados, semáforos partidos, ecopontos incendiados, quantos nos custa a “maldade de algum povo” que pensa que só tem direitos ? Devíamos saber, ma

O que cada Europeu médio consome e desperdiça

Over the 20th century, the world increased its fossil fuel use by a factor of 12, whilst extracting 34 times more material resources. Today in the EU, each person consumes 16 tonnes of materials annually, of which 6 tonnes are wasted, with half going to landfill. Trends show, however, that the era of plentiful and cheap resources is over. Road Map 2020

Cuida do teu Bairro

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Apologia da Cavala

Gosto imenso de cavala....comprei três belíssimos peixes por 2,10 euros no Mercado de Buarcos. Vivo perto do mar, tenho sorte ! Artigo Rui Fonseca http://aliastu.blogspot.pt/2012/12/apologia-da-cavala.html

Paulo Morais na Figueira da Foz - debater o Território e Ordenamento

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No dia 8 de dezembro na Assembleia Figueirense, palestras com Paulo Morais, Pedro Bingre do Amaral e Daniel Santos.

O melhor petróleo já foi usado e queimado

"The refinery sector has faced structural changes over the last decade. The lighter types of crude oil have become more and more rare and are increasingly substituted by heavier types of crude oil."   At the same time, market demand for diesel (an increasingly common substitute for gasoline as a propellant) has grown quickly. On the contrary the demand for fuel oil, used in electricity generation and maritime transport, is decreasing and expected to decrease further (due to its substitution in these uses through more environmentally-friendly technologies). The EU is a net importer of diesel and an exporter of gasoline (mainly to the US market which is expected to shrink).  Projetos de Refinarias - EU State Aid

Environmental Harmful Subsidies - Susbídios Prejudiciais ao Ambiente (e sustentabilidade)

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A função do Estado é também regular os impostos de forma a termos um melhor ambiente e mais saúde. Contudo, o Estado continua a subsidiar o transporte em automóvel próprio (subsídios de deslocação) em detrimento daqueles que usam transportes públicos (ver tabela abaixo). A  alteração da fiscalidade, focalizando-se na transformação de hábitos e promoção das melhores práticas ambientais, teria um enorme efeito na sustentabilidade do país. Não só económica, mas também financeira, importaríamos muito menos petróleo, logo ficaríamos com mais rendimento disponível para outras coisas.